Conexões devem ser programadas com no mínimo duas horas em uma viagem para os Estados Unidos
Daniel Toledo, advogado e especialista em Direito Internacional, afirma que o tempo gasto na sala de imigração deve ser levado em consideração antes de agendar as passagens
Os processos de imigração em uma viagem para os Estados Unidos são complexos e pedem atenção, até mesmo, na hora de comprar as passagens de avião e agendar os horários com uma companhia aérea. Se uma conexão estiver marcada muito próxima a outra, por exemplo, pode ser que o tempo no guichê de imigração faça com que essa escala seja perdida pelo viajante.
De acordo com Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, responsabilizar e processar o serviço de imigração americano pelo voo perdido não é uma boa alternativa. “A chance do solicitante perder esse processo é muito grande. Isso porque o agente de imigração está trabalhando sobre o preceito da segurança nacional e, se ele tiver que segurar alguém lá por quatro ou dez horas e fazer uma série de perguntas, ele irá fazê-lo. Esse transtorno se torna um problema do passageiro, que não se atentou ao tempo que ele poderia ter perdido na imigração e marcou voos muito próximos”, relata.
Para Toledo, conversar com a companhia aérea pode ser uma solução mais realista. “Acredito que a melhor alternativa, nesse caso, seja buscar uma negociação e explicar o que aconteceu para que o passageiro não tivesse tempo de entrar na aeronave no horário agendado”, pontua.
O especialista em Direito Internacional acredita que deveriam ter mais pontos de atendimento nas áreas de imigração dos aeroportos. “A quantidade de voos que aterrissam nesses aeroportos é gigantesca, mas o número de guichês de atendimento não é proporcional à quantidade de passageiros que chegam aos Estados Unidos. Isso faz com que o processo de imigração seja lento e as pessoas percam suas conexões antes mesmo de passar pelos agentes”, lamenta.
O fundador da Toledo e Associados acredita que o melhor caminho é se programar e entender que podem ocorrer contratempos entre os voos. “Eu já vi situações em que a pessoa chegava nos Estados Unidos às 6h da manhã e tinha uma conexão às 6h45. É óbvio que não vai dar tempo de passar pela imigração. Então, é necessário se programar em relação a isso e dar um espaço de aproximadamente duas horas entre os voos para não ser pego de surpresa. É melhor esperar mais um pouco em um aeroporto do que perder dinheiro e várias horas sendo obrigado a reagendar uma passagem de avião”, finaliza.
Sobre Daniel Toledo
Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos.
Sobre o escritório
O escritório Toledo e Advogados Associados é especializado em direito internacional, imigração, investimentos e negócios internacionais. Atua há quase 20 anos com foco na orientação de indivíduos e empresas em seus processos. Cada caso é analisado em detalhes, e elaborado de forma eficaz, através de um time de profissionais especializados. Para melhor atender aos clientes, a empresa disponibiliza unidades em São Paulo, Santos e Houston. A equipe é composta por advogados, parceiros internacionais, economistas e contadores no Brasil, Estados Unidos e Portugal que ajudam a alcançar o objetivo dos clientes atendidos. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail contato@toledoeassociados.com.br.
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