Viagens corporativas: em 2023, empresas priorizam redução de custos e aprimoramento da experiência do viajante
Mesmo com preços em alta, o setor de viagens corporativas vive um bom momento, superando inclusive indicadores do período pré-pandemia A redução de custos e o aprimoramento da experiência do viajante são, atualmente, as duas grandes prioridades das empresas de todo o mundo no que diz respeito à gestão de viagens corporativas. Pesquisas e especialistas concordam que essa é a grande tendência do mercado para este e os próximos anos: o levantamento anual GBTA Business Travel Index Outlook, divulgado pela Global Business Travel Association no começo de 2023, já indicava que a diminuição de custos seria, ao longo deste ano, prioridade para 65% das empresas entrevistadas. A melhoria da experiência do viajante vinha em segundo lugar, com 42%. A maior preocupação com o investimento necessário, nas empresas, para a manutenção das viagens corporativas se dá principalmente em função da alta de preços no setor: ainda segundo a pesquisa da GBTA, tarifas aéreas tiveram uma média de aumento de 52% entre 2021 e 2022; enquanto as tarifas de hotéis subiram cerca de 31%. Os valores mais altos, associados também à inflação, foram eleitos como a principal preocupação para o ano de 2023 por 48% dos gestores de viagens ouvidos para o estudo. Mesmo com a alta nos preços, o setor de viagens corporativas não apenas já voltou aos patamares pré-pandemia, como até mesmo os superou. Segundo o LVC (Levantamento das Viagens Corporativas), feito pela FecomercioSP em parceria com a Alagev (Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas), as empresas brasileiras investiram um total de R$ 52,3 bilhões em serviços de turismo ao longo do primeiro semestre deste ano, o que representa um aumento de 18,1% no contraponto anual: é o melhor resultado para o período desde 2015. No último mês de junho, o faturamento do setor de viagens corporativas foi de R$ 9,4 bilhões; um crescimento de 10% na comparação anual. “Quando a pandemia começou, eu via diversas companhias dizendo que, no futuro, o volume de viagens seria menor, que os colaboradores não voltariam a viajar como anteriormente, mas com o tempo voltamos a nos ver em um cenário de enorme crescimento”, afirma Guilherme Rizzi, diretor TMC (Travel Management Company) da Paytrack, empresa de tecnologia especializada em gestão de despesas e viagens corporativas. “Essa tendência é bem forte no Brasil, que é o 10º maior mercado global de despesas com viagens corporativas, com um crescimento anual de cerca de 20%.” Um novo mercado no pós-pandemia Não foram apenas os preços que mudaram após a pandemia: várias tendências surgiram e se consolidaram no mercado de viagens corporativas nos últimos três anos. O setor hoteleiro passou a adotar tarifas flutuantes, os viajantes passaram a fazer maior utilização da opção rodoviária para deslocamentos, cada vez mais empresas adotaram o chamado anywhere office, e diversos países aumentaram suas exigências quanto a documentações, seguro viagem e vacinas, por exemplo. “As próprias empresas começaram a se preocupar mais com esse tipo de coisa; tanto para proteger a saúde de seus colaboradores, quanto para reduzir os custos no cumprimento dessas exigências”, explica Guilherme Rizzi, da Paytrack. “Um seguro viagem é de extrema importância em caso de necessidade, e, programado com antecedência, tem um custo praticamente irrisório para a organização. O que percebemos é que, de modo geral, as companhias passaram a prestar mais atenção em seus viajantes, como um todo e individualmente.” A maior atenção dispensada à experiência do viajante corporativo vem também na esteira de um aumento na exigência de profissionais do mundo todo quanto ao tratamento que recebem das empresas nas quais trabalham: ao longo da pandemia, as adaptações feitas na rotina de trabalhadores de todas as áreas, somadas a um estouro de casos de burnout, levaram as pessoas a repensar sua relação com o trabalho. Uma pesquisa divulgada pela The School of Life em parceria com a consultoria Robert Half no primeiro semestre deste ano mostrou que um ambiente saudável, acolhedor, e que dê suporte ao funcionário é um fator decisivo para 66% dos respondentes na hora de decidir onde trabalhar. Mas como combinar os principais anseios dos gestores neste momento – e melhorar a experiência do viajante sem acarretar um aumento de custos para a empresa? “Aprimorar a experiência de viajar não implica necessariamente em oferecer hotéis mais caros ou voos mais flexíveis”, explica Cibeli Oliveira, Product Manager da Paytrack. “O viajante corporativo procura praticidade e segurança: ele quer viajar tranquilo, se preocupando o mínimo possível com planejamento e organização. A viagem é o meio, e não o fim – o meio para fechar um negócio, visitar uma empresa, participar de um evento. Ter o suporte de uma tecnologia fluida para a gestão de viagens na organização e assistência de alto nível durante a viagem é um dos principais meios para elevar a satisfação do colaborador nesse sentido”, ela diz. O GBTA Business Travel Index Outlook 2023, aliás, indica que se comunicar com colaboradores em viagem ou responder perguntas são as atividades que mais ocupam o tempo de 60% dos gestores de viagens que responderam à pesquisa. Já 57% afirmaram que a demanda que ocupa a maior parte do seu tempo é a supervisão e relação com a agência de viagens responsável pela corporação. “É preciso ser muito criterioso na avaliação e escolha da agência de viagens, para otimizar esse processo”, diz Cibeli Oliveira, da Paytrack. “Como parte do suporte ao viajante está associado ao apoio tecnológico, é vital também que a empresa conte com uma tecnologia que seja uma facilitadora de experiências – tanto para o colaborador quanto para a própria companhia.” Sobre a Paytrack A Paytrack é uma plataforma abrangente para a gestão de viagens e despesas corporativas. Fundada em 2017 em Blumenau (SC), a empresa expandiu sua operação nos últimos anos, e pretende se tornar, até 2025, a principal solução ligada a viagens e despesas corporativas na América Latina. Além das plataformas Expense Paytrack e Travel Paytrack, a scale-up fornece também módulos de gestão de reembolsos de quilometragem, conciliação de faturas e gestão de deslocamentos por aplicativos de mobilidade urbana; entre outros recursos. Por meio do Travel, é possível fazer pesquisas, reservas e solicitações de passagens ou hospedagem em menos de cinco minutos. Os colaboradores são informados sobre as políticas de viagem de sua empresa durante toda a jornada, facilitando o processo e valorizando a transparência. Os viajantes contam com suporte de excelência 24h; e os gestores têm acesso a dados e insights para apoiar a tomada de decisões. |
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