C-level: quando substituir? – Por Ricardo Haag

C-level: quando substituir? – Por Ricardo Haag

Partidas difíceis precisam de jogadores preparados para vencê-las. Essa é a dinâmica do mercado, que, em meio a tamanhas mudanças enfrentadas constantemente, exige times qualificados para driblar dificuldades e implementar estratégias vencedoras.

Essa é uma das maiores missões dos cargos C-level – liderando seus times em prol de resultados cada vez melhores. Mas, caso não estejam atingindo esse propósito, será preciso muito cuidado e planejamento ao substituí-los, evitando riscos que possam comprometer ainda mais as operações do negócio.

É claro que toda e qualquer substituição do quadro interno de uma empresa é necessária caso algum profissional não esteja atingindo as expectativas desejadas. Mas, quando falamos sobre a troca de um profissional que desempenha um papel tão delicado como este, existem muitos cuidados e pontos a serem levados em consideração antes de, efetivamente, iniciar um novo processo seletivo para essa posição.

Acima de qualquer decisão, é importante que haja a compreensão do que motivou esse desligamento, sempre tendo a noção de que nenhum dos lados será 100% “culpado” por essa situação. Em muitos casos, é possível observar uma falha na comunicação entre as partes – seja do empregador, em falhas no alinhamento prévio do que era esperado e falta de acompanhamento devido no dia a dia, ou por parte do próprio profissional na sua não-proatividade em solicitar feedbacks sobre seu desempenho na companhia, por exemplo.

O cenário de mercado atual exige do executivo uma autopercepção e busca por retorno de performance muito alta. Mas, caso as expectativas, de fato, não estejam mais sendo atendidas, seu processo de substituição precisa ser muito bem estruturado e comunicado a todas as equipes, considerando que essa será uma mudança de extremo impacto para todos os membros do negócio e que, invariavelmente, irá afetar a cultura organizacional.

Muitos ruídos, incertezas e receios podem ocorrer nas cadeias internas, já que os profissionais não saberão quem irá substituí-lo e como será a rotina com a chegada de um novo executivo. Ainda, esse sentimento também pode se expandir para parceiros e investidores, com o risco de desencadear certas oscilações em suas operações. Para evitar esse cenário, será preciso muita consistência ao longo do processo, dedicando tempo de qualidade para a chegada e construção daquele que irá assumir essa cadeira.

Uma das ações mais estratégicas para conduzir este novo recrutamento minimizando esses desencontros, é através do apoio de uma consultoria especializada no ramo. Afinal, ela terá a expertise para encontrar o candidato que esteja o mais alinhado possível às necessidades da empresa, mapeando as competências técnicas e comportamentais do executivo e garantindo sucesso na contratação.

Realizar trocas constantes nas equipes nunca é bom para qualquer negócio, podendo gerar uma alta insegurança interna e, ainda, elevar os índices de turnover. Por isso, quando for realmente necessária, será preciso muito planejamento ao longo do recrutamento deste novo executivo. Mesmo sendo um processo trabalhoso, a escolha certa será extremamente vantajosa para a chegada de novas ideias e uma visão diferente para a empresa, o que contribui para a conquista de mudanças positivas para o crescimento da marca em seu segmento.

Ricardo Haag é sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

Sobre a Wide

Com mais de 30 anos somados de recrutamento especializado e mais de 20 mil entrevistas realizadas, o propósito da Wide, empresa de recrutamento e seleção de alta gerência, é construir legados, seja o das empresas contratantes, o dos candidatos e o seu próprio.

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