Oferecer melhores salários e benefícios para reter talentos é a principal preocupação de 45% dos RHs

Oferecer melhores salários e benefícios para reter talentos é a principal preocupação de 45% dos RHs

Estudo recente ouviu mais de 3 mil RHs de todo o país para mapear principais dores e motivações do setor

Os maiores desafios hoje do setor de recursos humanos estão direta ou indiretamente relacionados à retenção de talentos e consequente redução das taxas de turnover nas empresas. Isso é o que mostra a pesquisa “Dores de RH”, realizada recentemente pela fintech Onze, com apoio da Feedz e Conquer in Company. O estudo ouviu 3036 profissionais da área em todo o Brasil e buscou traçar um mapa completo do setor, coletando informações como: foco de atuação no time de recursos humanos, tempo de carreira, motivações e principais desafios na rotina de RH.O que desafia o RH?

Perguntados sobre quais desafios enfrentam hoje, 45% dos profissionais de RH responderam que a maior dificuldade está em melhorar salários e pacote de benefícios. Em seguida, aparece a redução do turnover e retenção de talentos, indicados por 40% dos entrevistados, e o clima e cultura organizacional engessada – citados por 31% dos profissionais.

Quando o assunto é especificamente budget da área de RH, a contratação de softwares e ferramentas e a aprovação de novos projetos aparecem em segundo e terceiro lugar, com 39% e 38% das respostas, atrás apenas da contratação de novos benefícios.

O estudo também perguntou aos profissionais que trabalham especificamente com recrutamento e seleção quais são as suas maiores dores hoje para reter talentos. Para 52% dos entrevistados, a maior dificuldade está em não poderem oferecer salários competitivos, principalmente para concorrer com salários em dólar e euro. Outros 48% apontaram a oferta de um pacote de benefícios adequado e atrativo. Em terceiro lugar, com 44% das respostas, vem a cultura e o clima da empresa.

Outro desafio que mudou a dinâmica das empresas nos últimos anos foi a implementação e consolidação dos trabalhos em modelo home-office, também mapeado pela pesquisa. Para 48% dos profissionais de RH ouvidos pelo estudo, o principal desafio da modalidade é garantir uma boa comunicação entre os times.

Em seguida, aparece a dificuldade em fazer com que os colaboradores remotos sintam-se integrados à empresa, com 46% das respostas. Garantir e monitorar a produtividade dos trabalhadores à distância aparece em terceiro lugar na lista de dores, com 35% dos entrevistados.

O que move o RH?

Além de todos os desafios indicados pelos especialistas em RH, a pesquisa buscou entender o que motiva esses profissionais a trabalharem no setor. Dos entrevistados, 65% dizem querer impactar positivamente a vida das pessoas; 61% são motivados pelo interesse pelo desenvolvimento humano; 46% responderam que a motivação é cuidar do bem-estar e qualidade de vida dos colaboradores e 45% querem construir um mercado de trabalho mais inclusivo e humano.

Antonio Rocha, CEO e co-fundador da Onze, afirmou: “O que observamos aqui é que, por conta da pandemia e de seus impactos na vida profissional e pessoal dos brasileiros, os colaboradores passaram a valorizar mais benefícios que zelam pelo bem-estar físico, mental e financeiro. E essas demandas chegaram ao RH, se tornando também a principal preocupação do setor”.

O estudo “Dores do RH” será apresentado no evento  “Budget 2023: o que os grandes RHs estão fazendo para tirar seus projetos do papel”, que acontece no dia 27, às 11h. O bate-papo contará ainda com mediação de Luciano Santos, autor do best-seller “Seja egoísta com a sua carreira”.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site https://materiais.onze.com.br/budget-2023

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