Com aumento de renda, Geração Z lidera ranking de expectativa de consumo nos setores da saúde, varejo e investimentos
Estudo Consumer Pulse, da TransUnion, destaca o otimismo para os primeiros meses do ano e aumento de consumo no quarto trimestre de 2022
– Previsão positiva para 2023: 71% das pessoas entrevistadas esperam crescimento de renda nos próximos 12 meses, sendo 80% somente da Geração Z;
– Geração Z está liderando a expectativa de aumento do consumo em várias áreas, como varejo, saúde e investimentos. Entre os meses de janeiro a março de 2023, 37% espera gastar mais com compras em varejo, tanto em lojas físicas como online, 31% com assistência médica/serviços e 34% com fundos de aposentadoria e investimento;
– O cartão de crédito é o produto financeiro mais citado pelas pessoas entrevistadas que pretendem solicitar crédito em 2023. O perfil dos consumidores são pessoas físicas de média e alta renda (45% e 47%) e Geração Z e Millennials (60% e 50%), respectivamente;
– 29% das pessoas pesquisadas relataram fazer de 50% a 75% de suas transações online (finanças, varejo, negócios, etc.). Para pessoas de baixa renda, o número era de apenas 5%, mas na geração Millennials chegou a 34%;
– Em um cenário de ameaças e risco de fraudes digitais, a maior preocupação entre 85% das pessoas entrevistadas é a exposição de informações pessoais e vazamento de dados.
A TransUnion, empresa global de informações e insights, divulga os resultados do estudo Consumer Pulse referentes ao quarto trimestre de 2022. O destaque desta edição foi o crescimento no consumo ao longo de 2022. Além disso, os consumidores se mostraram otimistas para o início de 2023: 71% têm expectativa de aumento de renda nos próximos 12 meses, sendo 80% deles da Geração Z (nascidos entre os anos de 1995 e 2004).
O recorte do estudo comparando gerações mostra que a Geração Z, que consiste em jovens com pouco ou nenhum histórico de crédito, é a que mais deseja ampliar o seu nível de consumo. Dessa forma, tornam-se alvo para ofertas de produtos e serviços de empresas que buscam aumentar a receita alcançando um nicho de consumidores ainda pouco explorado e conhecido, sob ponto de vista de mercado.
A Geração Z tem se mostrado ativa também em outros setores, e liderado a expectativa de aumento do consumo em áreas como varejo, saúde e investimentos. Neste primeiro trimestre de 2023, 37% da Geração Z espera gastar mais em compras no varejo físico e/ou online, em comparação com 26% de todas as outras gerações. A comparação e maior interesse da Geração Z também se manifestou em outros segmentos: 31% da Geração Z espera gastar mais com cuidados e serviços médicos (versus 23% do total das outras gerações), e 34% planeja aumentar seus gastos com fundos de aposentadoria e investimentos (versus 24% do total das outras gerações).
“Esses dados são relevantes porque demonstram interesse bastante superior de indivíduos pertencentes a uma geração sobre a qual ainda não se têm muita informação de crédito, mas que, graças aos dados alternativos, pode ser melhor compreendida e avaliada em seus interesses de consumo”, explica Claudio Pasqualin, Vice-Presidente de Soluções da TransUnion Brasil.
Já em relação às necessidades de crédito, o estudo mostra que o cartão de crédito é o produto financeiro mais demandado para 2023 entre as pessoas entrevistadas. Dentre os principais consumidores estão os Millennials (pessoas nascidas entre 1980 e 1994) e a Geração Z, com 60% e 50% respectivamente, e os consumidores com renda mensal acima de R$5 mil reais com 47%.
Em segundo lugar estão os empréstimos pessoais: 40% das pessoas entrevistadas planejam solicitar um novo empréstimo pessoal em 2023, sendo que 45% é da Geração X (nascidos entre os anos de 1965 e 1979), e 45% possuem renda mensal de até R$1 mil.
Digitalização e Inclusão Financeira
A digitalização é uma realidade, mas ainda há uma longa jornada para que os consumidores incorporem por completo em seu dia a dia. No terceiro trimestre, 29% das pessoas entrevistadas relataram que realizavam entre 50% e 75% de suas transações on-line, incluindo serviços bancários, compras e trabalho remoto. No entanto, apenas 5% das pessoas de baixa renda afirmaram fazer o mesmo. Entre as gerações, Millennials foram os que mais consumiram via canais digitais, com 34%.
“A digitalização acelerada nos últimos anos permitiu o acesso a bens e serviços para milhares de pessoas. Entretando, o acesso a produtos e serviços financeiros, especialmente o crédito, ainda é uma barreira para a população de baixa renda. Um dos principais motivos é a falta de histórico de dados dessa população, fazendo com que as empresas tenham dificuldade de mensurar o risco de crédito desta importante parcela da população. Na TransUnion, trabalhamos para que as empresas possam ter acesso a dados alternativos de uma maior parte da população, e com isso ajudar as empresas a identificar e melhor prover uma parcela maior da população.” diz Pasqualin.
Proteção de identidade ainda é preocupação entre consumidores
As ameaças de fraude digital continuam sendo uma das principais preocupações das pessoas consumidoras. No estudo, 55% afirmaram apreensão quanto à exposição de suas informações pessoais em vazamento de dados. Como resultado, 85% se dizem preocupadas ao compartilhar dados, sendo que 74% consideram a situação como invasão de privacidade e 68% temem roubo de identidade.
Quando estão se aplicando para ter acesso a um produto ou serviço financeiro, as informações pessoais que consumidores esperam que permaneçam privadas ao solicitar um novo crédito, seguro ou conta digital são, por exemplo, endereço (46%), renda (41%), informações sobre membros da família (40%), entre outros.
“Atualmente, a preocupação com fraude de identidade e mesmo a experiência do consumidor podem causar a perda de um cliente durante a sua jornada de compra. Muitas pessoas abandonam o processo depois de começar o preenchimento de dados, tanto por não se sentirem seguras em compartilhar seus dados pessoais, como pela complexidade e demora em finalizar o cadastro. Por isso, a busca por soluções de dados e ferramentas anti-fraude tem sido uma prioridade das empresas com operações digitais. Algumas das principais abordagens que temos visto na TransUnion é o uso das nossas bases de dados durante o onboarding de clientes, fazendo tanto a validação cadastral como reduzindo os campos preenchidos pelo cliente. Resta às empresas construir uma jornada digital com o foco na experiência do cliente, sem abrir mão do nível de segurança necessário ao risco do negócio”, acrescenta Pasqualin.
O estudo Consumer Pulse do quarto trimestre de 2022 foi baseado em um levantamento junto a 958 indivíduos adultos e realizado de 3 a 15 de novembro de 2022. A pesquisa completa sobre comportamentos de consumo em relação ao orçamento, gasto e dívidas atuais realizada pela TransUnion pode ser acessada aqui.
Referência | definições de renda mensal:
Baixa renda – até R$ 1 mil/mês
Renda média – entre R$ 1 mil e R$ 5 mil/mês
Alta renda – acima de R$ 5 mil/mês
Sobre a TransUnion
A TransUnion é uma empresa global de informações e insights que traz a confiança para que companhias e consumidores alcancem grandes realizações na economia moderna. Fazemos isso fornecendo um olhar multidimensional de cada pessoa para que possam ser representadas de forma confiável e simétrica no mercado, possibilitando maior inclusão financeira. Como resultado, as empresas e os consumidores podem realizar transações com confiança, auxiliando na conquista por resultados. Chamamos isso de Informação para o Bem®.
A TransUnion está há mais de 50 anos no mercado, com presença em mais de 30 países e em cinco continentes. Opera no Brasil há 10 anos, desde 2012, com o propósito de Ajudar a Melhorar a Qualidade de Vida das Pessoas. A companhia cria oportunidades econômicas, empodera consumidores e apoia centenas de milhões de pessoas em segmentos que incluem Serviços Financeiros, Seguros, Telecomunicações, Varejo, FinTechs e Indústrias.
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