As principais tendências de marketing para marcas em 2023 – Por : Rita de Cássia, sócia da agência Criar.me, fala sobre as principais estratégias e a volta dos eventos presenciais

As principais tendências de marketing para marcas em 2023 – Por : Rita de Cássia, sócia da agência Criar.me, fala sobre as principais estratégias e a volta dos eventos presenciais

Com o início de 2023, é comum que as marcas que desejam se manter competitivas e relevantes no mercado estejam com os olhos voltados para as principais tendências de marketing. Segundo a empresa de consultoria Gartner, o investimento no setor, que cresceu de 6,1% em 2021 para 9,5% em 2022, tende a aumentar em 2023. As mudanças são constantes, assim como no passado o foco das marcas estava no produto, hoje a experiência do cliente é prioridade, e cabe às empresas adaptar as estratégias de acordo com as necessidades e expectativas do consumidor.

Durante o ano anterior, inteligências artificiais, especialistas e estudos apresentaram diversas tendências de marketing que ganhariam força em 2023. Entre as análises realizadas, três principais devem se destacar no mercado nacional ao serem incorporadas pelas marcas.

 

A volta de eventos presenciais

Após o fim da quarentena, o retorno de eventos presenciais será a opção de empresas que querem se conectar com os clientes, aumentar o reconhecimento da marca e até mesmo fortalecer a relação com os colaboradores internos. As interações realizadas pessoalmente também são um indicador de como está a percepção da marca pelo público.

Apesar da forte tendência para 2023, algumas empresas já anteciparam este retorno e apostaram nos eventos corporativos em 2022, como é o caso da Criar.me, agência 360, que desenvolveu uma festa de fim de ano para os colaboradores internos da seguradora internacional Assurant. “É fundamental que as marcas reconheçam a importância da relação presencial. A internet possui grande impacto no setor de marketing, mas não anula a interação face a face. Cada estratégia tem o seu lugar, os eventos fortalecem a imagem da marca e a aproximam do consumidor ou colaborador”, explica Rita de Cássia, sócia da Criar.me.

Além disso, de acordo com pesquisa realizada pelo Bureau of Economic Analysis, 57% das pessoas preferem investir em experiências do que em produtos e, depois dos meses de isolamento social, os eventos presenciais trazem uma nova percepção e significado para o consumidor, que não vê apenas o entretenimento, mas também um propósito nas interações interpessoais.

 

Marketing de influência criando conexões

Umas das estratégias que estará em alta em 2023 são as campanhas que envolvem ações de marketing de influência para aumento de vendas e construção de uma reputação positiva não apenas da marca, mas também do produto oferecido. De acordo com Rita, a construção de campanhas passou por transformações, enquanto antes garotos-propaganda e artistas participavam dos anúncios, hoje as marcas procuram maior proximidade do consumidor e, neste cenário, os influenciadores entram como ponto de conexão com o público-alvo, já que estão diariamente em contato com as pessoas através das redes.

A sócia ainda conta sobre um case de sucesso que teve como ponto alto o trabalho de marketing de influência. “É preciso sempre trazer diferenciais para apresentar a marca ou o produto para o consumidor. No case da Multi, a Criar.me encontrou os influencers, criou o roteiro e acompanhou as publicações. Buscamos entender quem é o cliente da marca e escolhemos influenciadores que combinassem com os valores da empresa e o perfil do público, para que houvesse uma conexão e identificação real. A quantidade de seguidores nem sempre é o principal critério de escolha”.

 

Influência da Geração Z nas ações de marketing

Os nascidos entre a segunda metade da década de 1990 até 2010 são a parte da população  que cresceu assistindo e participando da ascensão das mídias digitais, o que contrapõe a forma que ocorrem as tomadas de decisões dos millennials. E, de acordo com a tendência, a geração terá cada vez mais influência nas decisões das marcas, além da conexão com influenciadores digitais.

Para Rita, essa tendência agrega ainda mais valor ao marketing de influência, que tem crescido nos últimos anos. “Essa estratégia pode ser a aposta das marcas que têm interesse em alcançar essa geração. A indicação do influenciador traz confiança ao público que o segue, além de ter autenticidade na linguagem de cada criador de conteúdo”.

Exemplo de uma ação com a cara da Geração Z foi a campanha desenvolvida para a Keune, em que os participantes publicaram fotos no Instagram com a hashtag da campanha e, como prêmio, 3 ganhadores receberam uma viagem para a Holanda, puderam escolher entre 1 ano de produtos Keune ou R$4000,00 em quaisquer produtos da marca e participaram do evento de comemoração de 100 anos Keune.

“A Geração Z nasceu conectada. Eles se expressam e se posicionam através das redes sociais, a distinção entre mundo real e virtual é menor, porque as realidades estão interconectadas. Então, as redes se tornam uma das principais formas de comunicação. Se o público-alvo está no Instagram e TikTok, a marca precisa estar ali, falando na linguagem de cada plataforma”, finaliza Rita.

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