Tecnologias que integram marketplaces facilitam trabalho e elevam faturamento de lojistas
Para este ano, expectativa é que comércio virtual cresça 21% e feche com US$ 5,55 trilhões de movimentação financeira. É nesta conjuntura que entram em cena os integradores de marketplace, que tornam as atividades dos sellers mais seguras e organizadas
Mesmo com a publicação em Diário Oficial da União anunciando o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), no dia 22 de abril, e os números de infectados pelo coronavírus retrocedendo cada vez mais, o e-commerce continua ganhando cada vez mais adeptos. E tudo leva a crer que, daqui para frente, o comércio digital se consolidará ainda mais. Isso porque o modelo que vinha sendo implementado timidamente foi acelerado de maneira forçada com as medidas de distanciamento social. E o que antes estava sendo visto como “a única opção”, atualmente é considerado como uma espécie de “modo automático de fazer compras”.
Para se ter uma ideia, segundo um estudo da empresa de pesquisa de mercado eMarketer, há dois anos, apenas 17,8% das vendas eram feitas a partir de compras on-line. Esse número deve chegar a 21% em 2022, um aumento de 17,9% na participação do mercado de comércio eletrônico em dois anos, e com a movimentação de US$ 5,55 trilhões. Estima-se que o crescimento continuará, chegando a 24,5% até 2025, o que se traduz em um alavancar de 6,7 pontos percentuais em apenas cinco anos.
É nesta conjuntura que entram em cena os integradores de marketplace, que tornam as atividades dos sellers (loja que deve cumprir a obrigação de entregar o produto ao cliente, no prazo) bem mais estruturadas. Ocorre que muitos vendedores de marketplaces oferecem seus produtos em mais de uma plataforma ao mesmo tempo, como por exemplo – Americanas Marketplace, Mercado Livre, Magalu, Shopee. E, com isso, a gestão das vendas, se for feita de forma individual, pode ser um grande desafio, a começar pelo número de colaboradores, softwares especializados, investimentos…
Portanto, hoje, não basta apenas ter uma loja virtual: “o comércio eletrônico não é um luxo, nem uma estratégia. Ele é transfronteiriço e se tornou uma necessidade. Portanto, para os comerciantes se faz necessário integrar o seu negócio com marketplaces que ofertarão uma gestão muito melhor das operações, que vão desde o cadastro do produto, passando pela impressão de notas fiscais e etiquetas de forma conjuntas, controle de estoques de CNPJs no mesmo dashboard, precificação e relatórios”, explica Vinícius Ribeiro, Head de Marketing da Magis5, um hub integrador que centraliza vendas e a gestão do negócio, funcionando como um shopping do varejo digital, oferecendo suporte e automatização às pequenas lojas que são abrigadas pelas grandes redes.
Vinícius Ribeiro
Igor Savoia é um desses lojistas. Com mais de 400 mil clientes atendidos e mais de 25 mil produtos que ele vende fazem parte do catálogo on-line da Na Web Utilidades. O empresário e influenciador, que foi atraído para a Magis5 desde 2021 por causa da confiança que a marca tem no mercado, viu seu faturamento crescer 20% desde o final de 2021, quando começou a utilizar a plataforma. “Sem a Magis5, eu precisaria ter estoque separado, o cadastro de produtos em cada um dos sites, fazer o gerenciamento de pedidos separadamente, bem como os cancelamentos, organizar os pagamentos, ajuste de preços, entre muitos outros serviços prolongados, e eu necessitaria de pessoal para fazer tudo isso e, mesmo assim, ocasionaria falhas e erros”.
Igor Savoia
A empresa conta com 65 colaboradores, sendo uma parte alocada no escritório em Rio Claro, e a outra parte em regime de home office. Tem mais de 4.500 lojas conectadas por meio da plataforma. Em 2020, a empresa registrou faturamento de R$ 700 mil e, em 2021, cresceu mais de cinco vezes, totalizando 10% ao mês. Sua projeção é de crescer 320% até o final de 2022, ultrapassando os R$ 4 bilhões em valores transacionados.
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