Assistente de buscas do Google: como o SEO se adapta a esse novo cenário

Assistente de buscas do Google: como o SEO se adapta a esse novo cenário

Atualização promete maior precisão em respostas complexas, mas mantém a relevância do SEO para marcas com estratégias bem estruturadas

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Com o lançamento da nova Search Generative Experience (SGE) pelo Google, o mercado de SEO entra em um novo ciclo de adaptações. Essa funcionalidade utiliza a inteligência artificial generativa para compilar informações de diversas fontes e apresentar respostas em um formato que facilita a compreensão imediata. Isso significa que, ao invés de fornecer uma lista de links, o Google agora apresenta – em primeira posição – um resumo inteligente que sintetiza dados relevantes, tornando a busca mais rápida, fornecendo respostas informacionais mais completas. E como o SEO age com essa mudança?

Ao contrário do que muitos temiam, a chegada da IA do Google não eliminou a necessidade de estratégias robustas de SEO, mas sim realinhou algumas abordagens. O especialista Marcos Alonso, CEO da consultora digital Curacautin, tranquiliza: “Ainda estamos falando sobre conteúdo de qualidade e relevância como base para um bom SEO. A diferença agora é que o ´jogo´ exige mais precisão e uma atenção ainda maior à experiência do usuário”.

Um ponto importante dessa mudança é que a SGE favorece buscas mais elaboradas — aquelas em que o usuário busca orientação para tópicos amplos, como “melhor forma de investir em 2024” — enquanto as buscas por produtos específicos, como “comprar iPhone 15 Pro”, continuam focadas em fornecer uma lista de e-commerces. Assim, para as marcas, a estratégia passa a ser mais sobre humanização e relevância dos conteúdos.

A adaptação ao novo sistema não requer uma revolução completa, mas sim um ajuste fino nas práticas já existentes. A Curacautin, por exemplo, reforça a importância de estruturar as páginas de maneira clara e de investir em conteúdos que não apenas atendam ao algoritmo, mas que também respondam com precisão às dúvidas e necessidades dos usuários. “O conteúdo ainda é rei, mas agora com uma coroa mais personalizada e humanizada. Se sua marca já investe em SEO com foco no usuário, a atualização do Google será uma grande aliada”, explica Alonso.

O CEO também destaca que o conteúdo deve sempre manter as pessoas no centro da narrativa, prezando por uma comunicação autêntica, sem se render a textos automatizados ou puramente mecânicos. Essa abordagem gera uma conexão mais profunda com o público e fortalece a confiança entre marcas e consumidores, o que, a longo prazo, resulta em interações mais significativas.

Assim, a SGE representa uma evolução na forma de interagir com os mecanismos de busca, mas mantém intactos os fundamentos do SEO. Para as marcas que já têm boas práticas em ação, o futuro é promissor e, com ajustes estratégicos, continuará a proporcionar resultados relevantes.

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