Profissionais brasileiros são os que mais recusariam promoção no trabalho para preservar o bem-estar, revela pesquisa global Michael Page
Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é o aspecto mais valorizado
Os profissionais brasileiros são os que mais recusariam promoção no trabalho para preservar o bem-estar. É o que aponta o estudo global Talent Trends, da Michael Page, uma das maiores consultorias especializadas em recrutamento de executivos. De acordo com a pesquisa, 56% dos profissionais brasileiros recusariam uma promoção a fim de preservar o bem-estar. Os indicadores do Brasil superam as médias global (48%), da América Latina (43%) e de países como Colômbia (44%), Panamá (42%), Argentina (41%), Chile (39%), Peru (18%) e México (36%).
“A busca por modelos de trabalho mais flexíveis, que favoreçam o equilíbrio entre a rotina pessoal e profissional, tem sido cada vez mais reivindicada e, em muitos contextos, já é uma questão estabelecida pelas empresas para a satisfação dos colaboradores, principalmente após a pandemia, que gerou uma reorganização do mercado corporativo. A busca por equilíbrio na vida e a intensidade da demanda que uma promoção pode trazer faz com que os profissionais prefiram o bem-estar a uma nova oportunidade na carreira”, afirma Juliana Ribeiro, gerente-executiva da Michael Page.
Os brasileiros também lideram o índice de profissionais que estão trabalhando presencialmente com mais frequência do que há um ano, em função de políticas internas mais rígidas das empresas. Segundo o levantamento, 54% dos respondentes do Brasil atuam de forma presencial por exigência da organização, ficando à frente das médias da América Latina (53%) e global (49%).
Os dados fazem parte da pesquisa global Talent Trends 2024, um dos estudos mais abrangentes sobre profissionais e o mercado de trabalho, realizado em novembro e dezembro de 2023, em 37 países. Ele conta com a participação de aproximadamente 50 mil profissionais em todo o mundo, que atuam em empresas de diferentes segmentos e portes. O objetivo desse levantamento é alinhar as diferentes expectativas de profissionais (salários competitivos, flexibilidade e aspectos da cultura organizacional) e empresas (que sofrem pressões externas de um mercado de trabalho dinâmico).
A pesquisa também buscou entender até que ponto os profissionais estão abertos a modelos de trabalho mais flexíveis. Dos respondentes do Brasil, 70% considerariam a possibilidade de aceitarem uma oferta de emprego como freelancer, mesmo número da média de colaboradores da América Latina.
“Após a reorganização do mercado corporativo, os profissionais esperam que a flexibilidade e a preocupação com o bem-estar já estejam enraizadas na cultura organizacional das empresas. Dessa forma, boa parte dos colaboradores pode enxergar as mudanças impostas em seus padrões de trabalho como perda de autonomia. Para gerenciar essa possível insatisfação, as companhias precisam comunicar claramente as expectativas sobre os modelos de trabalho e explicar o que motivou essa decisão, criando benefícios e assim gerando engajamento e fazendo com que as pessoas vejam sentido nos momentos em que passam no escritório – por exemplo, de interações pessoais, treinamentos e rituais de equipe”, conclui Juliana, da Michael Page.
Sobre a Michael Page
A Michael Page, parte do PageGroup, é a escolha ideal para empresas em busca de contratação de executivos de alta e média gerência. Com uma expertise sólida nesse segmento, a empresa oferece soluções abrangentes e personalizadas para atender às necessidades específicas de cada cliente. Por meio de uma abordagem consultiva e especializada, a Michael Page identifica os profissionais mais qualificados e compatíveis com as demandas das posições de liderança. Com um amplo networking e uma equipe de consultores experientes, a empresa está preparada para auxiliar nas contratações estratégicas que impulsionarão o crescimento e sucesso das organizações.
Com uma gama soluções para Recursos Humanos, o PageGroup é um grupo inglês listado na bolsa de valores de Londres e está presente em 37 países. Atualmente, seus mais de 9 mil colaboradores atuam em diferentes culturas e mercados, o que contribui para seu conhecimento em 3 esferas: global, regional e local. Os consultores, distribuídos por todo o país em nossos cinco escritórios (São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba e Recife), já foram responsáveis pela contratação de mais de 40 mil profissionais no Brasil desde 2001.
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