Pesquisa do IAB Brasil revela oportunidades de adoção de tecnologia para o uso de dados na publicidade digital

O IAB Brasil, associação que tem como objetivo o desenvolvimento sustentável da publicidade digital no país, apresentou hoje, no evento IAB AdTech & Branding, a pesquisa State of Data Brasil 2023: Data Clean Rooms e a Democratização dos Dados em um Ecossistema Centrado na Privacidade. O levantamento tem como objetivo entender a adoção de tecnologias para uso de dados pelo mercado da publicidade digital.

Realizado em parceria com a Nielsen, líder global em medição, dados e análises de audiência, o estudo foi direcionado à base de profissionais do mercado de publicidade digital do IAB Brasil entre maio e junho de 2023 e contou com 66 respondentes, sendo que 56% deles estão em cargos de liderança (Diretoria ou Gerência) com concentração em agências (30%) e sell side (29%).

Os resultados indicam melhora no senso de preparação das empresas para o atual cenário de privacidade, mas destacam oportunidades para expansão de conhecimento e avanço em adoção de tecnologias para o uso de dados, já que para 97% dos respondentes as próximas mudanças nos cookies e identificadores de terceiros, previstas para 2024, afetarão de alguma forma o uso de dados de sua empresa, e 52% deles dizem se sentir preparados para esse cenário – um crescimento de 15% em relação a 2021, em que a percepção de preparação era de 37%.

Entre os principais achados, o levantamento revela que há pouco conhecimento sobre uma das principais soluções disponíveis atualmente para uso de dados de forma segura e anonimizada entre diferentes empresas, as DCR ou Data Clean Rooms. Apenas 18% dizem já utilizar Data Clean Rooms, enquanto 47% não sabem o que é a solução. Nos Estados Unidos, onde o mesmo estudo foi realizado pelo IAB US, 64% das empresas respondentes já utilizam a tecnologia.

“A gestão do compartilhamento de informações estratégicas dos usuários tornou-se mais complexa. É essencial que todos os participantes do ecossistema estejam conscientes da necessidade de adotar novas tecnologias centradas na privacidade e baseadas em dados, colocando esse tema como prioridade nas agendas estratégicas de cada grupo da indústria”, pontua Sabrina Balhes, Managing Director da Nielsen.

No Brasil, figuram entre as tecnologias mais utilizadas pelas empresas dos respondentes as Data Management Platforms (59%), soluções de identidade (48%) e Customer Data Platform (32%).

Entre as empresas que utilizam DCR hoje no Brasil, privacidade (12%) e anonimização de dados (14%) estão entre os principais motivadores. Já nos Estados Unidos, destaca-se a transformação e enriquecimento de dados (30%). A solução já é utilizada há mais de três anos nos Estados Unidos por 35% dos entrevistados, já no Brasil, apenas 10% adotaram as DCR na mesma época.

“A barreira inicial para expandir a adoção das Data Clean Rooms no Brasil hoje é a falta de conhecimento sobre o assunto. Por isso, o IAB Brasil tem trazido essa discussão com casos concretos de aplicação. Há ainda muita oportunidade para adoção das DCRs, principalmente pela possibilidade de compartilhamento de dados anonimizados para campanhas de publicidade, algo fundamental no cenário atual de privacidade”, comenta Cris Camargo, CEO do IAB Brasil.

Para explorar o tema, o IAB Brasil oferece discussões em seus comitês, e realizará em breve uma Masterclass dedicada a explorar os usos desta tecnologia para as empresas do setor de publicidade digital.

Para acessar o estudo completo, clique aqui.

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Sobre o IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau – Brasil)

IAB Brasil é uma associação sem fins lucrativos e tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável da publicidade digital no país. Integra uma rede global presente em 45 países que incentiva a criação de boas práticas em planejamento, criação, compra, venda, veiculação e mensuração de ações publicitárias on-line. Em 2023, comemora 25 anos de atuação no Brasil ao lado de 200 associados, representantes das principais empresas do mercado digital: veículos de mídia, agências, anunciantes, empresas de tecnologia, institutos de pesquisa e consultorias. Para mais informações, acesse o site.

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