O Networking de Milhões (Não deixe de perder) – Por – Artemus Alachev,Criador do método de Gestão de Cultura DNA Organizacional® Artemus Alachev vem impactando empresas, líderes e profissionais transformando culturas de dentro para fora, respeitando e fortalecendo seus valores e crenças e fazendo com que pessoas desejem trabalhar na organização com alegria, realização e engajamento lucrativo.

O Networking de Milhões (Não deixe de perder) – Por – Artemus Alachev,Criador do método de Gestão de Cultura DNA Organizacional® Artemus Alachev vem impactando empresas, líderes e profissionais transformando culturas de dentro para fora, respeitando e fortalecendo seus valores e crenças e fazendo com que pessoas desejem trabalhar na organização com alegria, realização e engajamento lucrativo.

Como deixar de ser o “trouxa” ao cair nas armadilhas do networking dos espertalhões.

Tudo começou assim:

O sol acabara de nascer e o frescor e a umidade da manhã que entrava pela janela com vista para a cidade, que ainda sonolenta acordava, destacava ainda mais a fumacinha do café que eu degustava enquanto iniciava meu trabalho home office, quando uma mensagem de áudio chegou.

“Artemus, estamos deixando dinheiro em cima da mesa, como está a sua agenda na semana que vem? Eu me conectei a um ecossistema novo em uma grande cidade vizinha com o tipo de empresários que trabalhamos e gostaria de te conectar a ele também!”

Meus olhos brilharam… Um convite para conhecer um novo grupo de empresários com potencial de expandir a rede é tudo que preciso. Mas o entusiasmo cristalino começo a turvar-se quando percebi que o convite veio de um empresário “parceiro” daqueles com quem sempre que a gente tenta estabelecer algum tipo de ajuda com esperança de mutualidade eu fico com a certeza de que o jogo sempre está 2 x 0 para ele. Não é uma pessoa ruim, mas se ele não ganhar mais a parceria não serve. Não sei se você conhece alguém assim…

Macaco velho de networking que sou, desconfiei da benevolência e resolvi investigar. Fiz a ele três perguntas chave que qualquer empresário precisa aprender a fazer ao ser convidado para algum networking para não correr o risco de perder tempo, lembrando que tempo é vida.

Antes de te falar qual foi a resposta desse colega me permita te explicar como não cair na armadilha do networking ruim e das parcerias onde você contribui com os glúteos, e alguém com o pé, acelera seu movimento a frente rumo ao arrependimento.

Pergunte sempre:

Primeira pergunta: Que tipo de empresário estará nesse ecossistema?

Se a reunião estiver cheia de empresários pequenos em início de negócio, é fria. Este tipo de empresário está na fase de caça. Não por maldade, por sobrevivência e necessidade, vão vender o almoço para comprar a janta. Eu já fui assim, e quem nunca passou por isso que atire a primeira pedra. Esse é o empresário que vai em tudo, tudo representa esperança. Se ele tivesse boas conexões com um ecossistema que lhe rendesse dinheiro ele não estaria lá. Pode crer. Mas para não ser um miserável pessimista até posso admitir que as vezes da negócio ou conexão quando encontra uma pessoa do bem. Só isso.


Se a reunião for com grandes empresários, instagramáveis, famosos nas redes sociais que hoje se dedicam a vender sua imagem e um punhado de esperança milionária com promessas de escalabilidade em forma de mentoria ou treinamentos, é fria também. Eles não se interessam por você e seu negócio e sim em escalar o seu próprio negócio de venda de esperança em enriquecer para quem é pobre e necessitado. Se esse famoso decidiu deixar sua empresa na mão de outros e dedicar seu próprio tempo e presença em um evento com pequenos empresários, o que será que está dando mais dinheiro, vender esperança para pequenos empresários ou os seus próprios negócios originais? Pare de delirar, se esse famoso está em uma reunião com pequenos é porque isso da mais dinheiro para ele do que os seus negócios originais. Se seu negócio estivesse bombando você próprio recusaria esses networkings pois teria que focar no que está rodando e dando sustentabilidade.

Então onde estão os empresário consistentes, com redes fortes, faturando bem? Nas empresas deles. Obviamente. Com agenda lotada, fazendo planos de crescimento, conversando com seus líderes, clientes e fornecedores, sem tempo para ir em eventos de menor importância. Os clientes que fecham comigo grandes negócios geralmente não são encontrados em networkings badalados. Eu os encontro no vestiário da academia de natação, no jogo de tênis, em um bar de hotel, em um passeio legal de final de semana em uma loja ou empresa com quem eu faço compras de serviços ou produtos.

Me permitam um posicionamento pessoal. Eu acredito que quando a gente faz as coisas pelo motivo certo Deus nos honra com os clientes certos e com bons negócios. Eu acredito sim que Deus está no controle de tudo. Sempre que tento tomar esse controle e me deixo levar por alguma ganância Ele me protege, com amor e com direcionamento. Mesmo que as vezes eu tenha que repensar e mudar minhas motivações reais para estar de acordo com o que aprendemos na bíblia. Mas isso é fé. Em outra newsletter pretendo compartilhar a base desta minha fé e as experiências valiosas entre Deus, eu, minhas orações e meus negócios.

Segunda pergunta: Que tipo de “dinâmica” vai rolar nesse evento?

Vai que você tenha decidido ir mesmo no evento até agora, neste caso perguntar sobre a dinâmica do evento é importante. Se eu não puder fazer conexões valiosas não é networking, é plateia ou boca de funil de vendas. Se é networking a dinâmica do evento precisa favorecer as conexões e gerar valor para todos. Se for bebedeira e bagunça pode ter certeza que será apenas um happy hour que até pode dar algum fruto. E se você gosta, tudo bem. Eu gosto de coisas mais focadas e menos alcoólicas, embora reconheça que um bom happy hour pode render algumas conexões fantásticas.

Terceira pergunta: Por que você me convidou?

Essa mata qualquer tipo de intenção unilateral. Geralmente se assim for, a conversa termina mais ou menos por aqui. Agora se a pessoa realmente quer te ajudar, o que é extremamente raro, mas existe, ela vai te falar do potencial de ganho que você tem e não do potencial de compra que você tem.

Prossegui ainda dizendo a ele sobre o tipo de evento e de conexões me interessam antes de dizer não. Dei a ele a chance de conquistar minha confiança e ele falhou miseravelmente confirmado minha expectativa a qual eu estava desejando fortemente que estivesse equivocada.

A resposta do meu colega veio do jeito que eu esperava infelizmente, e eu estava torcendo para estar errado, verdade. A sua resposta estava alinhada com uma coisa que aprendi a respeito de cair em arapucas.

Quando o evento para o qual te convidam é gratuito ou muito barato certamente o produto de venda é você. Sinto te dizer mas você virou apenas um lead. Um nome em uma lista de alguém que está te vendendo para outro alguém. No pais da vantagem quase ninguém faz nada para ajudar ou apenas pela bela cor dos olhos de ninguém. Me perdoem pelo ceticismo, confesso que quase ousei retirar o quase da frase anterior, mas por força de uma esperança besta na humanidade vou deixar ele onde está. Não podemos perder a fé completamente e as vezes o diferencial para o sucesso é manter um pouco da esperança em dia.

Dito e feito. O convite era para participar de um evento de vendas de um treinamento para ser o profissional da moda e do momento; um treinamento para conselheiros empresariais.

A sublime coragem de dizer NÃO!

Respondi: – Obrigado por lembrar de mim, mas não vou. Parece mal educado? Talvez. Mas tempo é vida e eu não quero gastar minha vida de qualquer jeito, muito menos na lista de leads de alguém. Prefiro gastar esse tempo escrevendo para você e tentando te ajudar a crer em trabalhos consistentes de longo prazo que fundamentam sua empresa do que ir a uma reunião dessas.

Eu fico pensando…

Porque não lembrar de mim quando encontra um potencial cliente que eu possa ajudar? Não pode ser não? Não dói, eu pago comissão. E te digo mais, o verdadeiro networking acontece quando a gente ajuda alguém e essa pessoa fica com uma dívida de gratidão para com a gente. E dívida de gratidão não se paga com boleto. Se eu tivesse uma dívida de gratidão com essa pessoa seria muito mais difícil falar não. Provavelmente o sentimento de gratidão me impulsionaria a dizer sim a ele.

A armadilha

Vou aproveitar e fazer um aparte aqui para esculhambar a moda, não os conselheiros, porque eles são necessários e extremamente importantes. Repete-se o que aconteceu a sete anos atras quando surgiram os treinamentos de coach. Formaram-se milhares de coaches com promessas de faturamento alto e todos nós sabemos no que deu. Coaches mal formados ou imaturos saíram pelas ruas a destruir involuntariamente a reputação de uma das mais importantes profissões a ponto de fazer com que quase todos os coaches sérios virassem piada em programa de humor.

Hoje a moda é formar conselheiros. O pré-requisito é só ter cabelos grisalhos. Qualquer um pode ser desde que pague o treinamento. Imagine pegar um profissional sem experiência executiva sólida para fazer dele um conselheiro ensinando os modelos de gestão e controle. O pobre e cinquentenário após uma vida inteira de trabalho será ruborizado pela vergonha e devorado como boi de piranha na mesa do board logo em sua primeira reunião.

Nosso mercado está cheio dessas armadilhas dos grandes vendedores de esperanças milionárias e escaláveis falsas.

Voltando ao networking

Nosso tempo é como grãos de ouro na bateia, difícil de achar, muito valioso e fácil de perder.

Percebi recentemente que a sinceridade em dizer sim e principalmente não, tem me livrado dos interesseiros de plantão e das armadilhas que a ganância por milhões implantadas em nosso modo de pensar por uma vasta rede de propagandas é a melhor saída. Confesso que diminuiu um pouco meu circulo de relacionamento profissional, mas por outro lado quem sobrou realmente me ajuda e eu tenho prazer em ajudar.

O networking que funciona de verdade é:

“Ajude pessoas sinceramente sempre que puder. Esse é o verdadeiro networking. As pessoas gratas não se esquecem de seu apoio, ficam com você na cabeça sempre”.

As ingratas esquecem rápido, mas tudo bem, minha parte foi feita, as que não podem ajudar também está tudo bem a alegria é maior de contribuir com quem precisa. Poder ajudar já demonstra que estamos em posição melhor. As bondades que fazemos são recompensadas por Deus. Mesmo que não seja por aqui nesta parte da vida.

O cliente é meu e eu não indico para ninguém!

Esse é o comportamento médio, possessivo e protetor da maioria das pessoas. É natural, é uma defesa.

O fato é que clientes conquistados com investimento e risco são preciosidades para nós. Não os entregamos a qualquer uma menos que haja confiança. Nem parece justo entregarmos de bandeja para alguém que não se esforçou. Mas quando alguém nos ajuda antes essa resistência começa a ruir. E quando a confiança aumenta vai ficando cada vez mais fácil.

Indicar alguém é colocar nossa reputação em risco. Se essa pessoa pisar na bola nossa reputação vai para a mesma lata de lixo em que ela se jogou.

Então quando você for a uma reunião de networking o roteiro é:

  1. Verifique se a reunião é boa e tem atividades de valor para todos. Recuse as perdas de tempo e os territórios de caça.
  2. Faça conexão com as pessoas que lhes parecem alinhadas com seus valores e mercado.
  3. Marque uma ou duas conversas para entender o que as duas pessoas ou empresas fazem.
  4. Pesquise o passado da empresa e sua reputação antes de sair indicando.
  5. Se possível recomende o serviço ainda com cautela para situações de baixo risco e acompanhe.
  6. Apenas depois de testar e verificar se os valores e a qualidade do serviço estão alinhados com o ecossistema eu costumo recomendar com mais tranquilidade.

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