Reforma Tributária: Mulheres empreendedoras ganham 32% menos e temem impacto das mudanças
A receita mediana anual dos MEIs do gênero masculino é de R$ 77,3 mil, enquanto a das mulheres é de R$ 58,5 mil
Nesse cenário, a compreensão sobre fluxo de caixa, margens tributadas, incentivos fiscais e reorganização operacional tornou-se urgente — inclusive para pequenos negócios. Para os Microempreendedores Individuais (MEIs), que somam mais de 15 milhões de registros no país e são, em grande parte, liderados por mulheres, as mudanças trazem tanto riscos quanto oportunidades. A criação da categoria de “nanoempreendedor”, isenta dos novos tributos para rendimentos até R$ 40,5 mil anuais, pode beneficiar negócios de menor porte, mas também exigirá atualização e entendimento das novas regras. A realidade é que a complexidade tributária continua sendo uma barreira, e quem não estiver preparado poderá perder competitividade.
Com o objetivo de ampliar esse debate sob uma perspectiva estratégica e feminina, Juliana Tescaro promoveu no dia 29, em Porto Alegre, a primeira edição do evento Women in Business. O tema foi “Reforma Tributária — O que muda e como as empresas devem se preparar”, com participação da especialista Grazi Mondin. O encontro reuniu mulheres de diferentes segmentos empresariais e setores públicos para discutir os impactos da nova legislação tributária sobre a realidade das empresas. Juliana destacou em sua fala que “um dos pontos que mais chamou a atenção foi sobre como o consumo passa a ter um papel central no mercado pós-reforma tributária. O consumidor ganhará um poder que antes não tinha, e isso vai influenciar diretamente as dinâmicas de mercado — desde fusões de empresas até a própria arrecadação nos municípios, que perdem parte da autonomia nesse processo. Esse reposicionamento de forças merece atenção”.
A vice-presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, Ana Tércia Lopes Rodrigues, também ressaltou a relevância do evento. “Precisamos de mais eventos como esse para fortalecer a pauta da reforma e, principalmente, empoderar mais mulheres nesse debate, que será central nos próximos anos”. O encontro contou ainda com a presença de Ana Catarina Dantas Fontes da Cunha Lexau, procuradora municipal de Porto Alegre; Eduarda Vidal Trindade, advogada e empresária especializada em Direito Bancário e Tributário, que lidera uma equipe de 60 colaboradores em vários estados; e Luana Fleck, diretora do Grupo Ouro e Prata.
Sobre o Grupo Studio
O Grupo Studio, fundado em 1996, é um dos maiores players no setor de consultoria empresarial no Brasil, com mais de 350 escritórios e 700 unidades comerciais. Atuando em áreas estratégicas como consultoria tributária, societária e financeira, a empresa oferece soluções para a redução de custos, aumento de performance das empresas e compliance, através de suas 14 verticais de negócio. Com mais de 20 mil empresas atendidas, o Grupo Studio utiliza um sistema de franquias para expandir suas operações.
Entre os serviços prestados, destacam-se as verticais Studio Fiscal, Studio Law, e Studio Family Business, que oferecem consultoria especializada em diversas áreas do ambiente corporativo, acumulando mais de R$ 14 bilhões em benefícios aos seus clientes. A empresa também é reconhecida por sua atuação em setores emergentes, como o agronegócio e energia, sempre mantendo o foco em inovação. Como o caso de sucesso onde a empresa foi responsável pela recuperação de R$ 35 milhões em crédito tributário de uma só empresa.
Além de seus números impressionantes, o Grupo Studio foi premiado com a classificação GPTW (Great Place to Work) Brasil, um reconhecimento importante para sua cultura organizacional. Possui sua matriz operacional em Porto Alegre, em um espaço de mais de 3.000 m² e 250 colaboradores diretos, além disso também inaugurou recentemente sua flagship no coração da Faria Lima.

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