Os 3 passos para a felicidade no trabalho – Por: Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas.

Os 3 passos para a felicidade no trabalho – Por: Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas.

Já é de conhecimento geral que times mais felizes trabalham melhor e rendem mais, o que além de ser positivo para o bem-estar dos colaboradores, também acaba impactando de forma bastante significativa a empresa como um todo. Desta maneira, é possível ter ganhos para os dois lados, construindo um ecossistema saudável.

De acordo com um estudo da Gallup, empresa de pesquisa de opinião dos Estados Unidos, empresas com funcionários felizes têm 50% menos acidentes laborais. Aliado a esse dado, uma pesquisa da Harvard Business Review aponta que que colaboradores satisfeitos são 31% mais produtivos, 85% mais eficientes e 300% mais inovadores.

Apesar disso, algumas gestões parecem não entender o que realmente traz felicidade para suas equipes, investimento em coisas que não são de fato funcionais durante o dia a dia. Acredite em mim, a felicidade no trabalho começa quando você opta por uma implantação bem feita do OKR – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves).

Muitos ainda não sabem, mas os OKRs possuem “superpoderes”. Um deles é conseguir fazer os times trabalharem mais felizes. A ferramenta permite que os colaboradores saibam e tenham plena noção do impacto que os seus respectivos trabalhos geram na estratégia da empresa. A partir deste conhecimento, o engajamento e a produtividade aumentam, pois cada função passa a ser valorizada de verdade.

O segundo superpoder dos OKRs possui relação direta com o aumento de engajamento e da produtividade, já que a ferramenta possibilita que toda a equipe participe de maneira ativa das definições das prioridades para o ciclo, que costuma ser ajustado a cada três meses. Cada pessoa passa a ter um espaço para contribuir para o que time precisa fazer e como fazer.

Outro superpoder dos OKRs é provocar conversas mais objetivas, baseadas em dados e focadas em resultados. Quem não quer reuniões mais produtivas desta maneira? Quem não ficaria mais feliz trabalhando assim? Já temos problemas demais para resolver no trabalho, podemos otimizar o tempo das nossas reuniões e aproveitá-lo em outras oportunidades, assim todos poderão dar o melhor de si, sentindo-se menos desgastados.

É claro que conseguir todos estes benefícios para a sua empresa não é uma tarefa fácil, mas também não deve ser vista como impossível. Por essa razão, estabeleça um processo onde o líder determina as metas e resultados a serem alcançados e envolva os colaboradores no processo de definição das prioridades, ou pelo menos, da maneira como atingirão os resultados, não defina o que precisa ser feito ou como deve ser feito. Deixe essa responsabilidade de traçar estratégias com a equipe. Este processo bottom-up tornará o senso de pertencimento muito maior, além de demonstrar confiança nos colaboradores.

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