Como funciona o Geofencing na segurança do celular corporativo
Ao permitir criar estas cercas baseadas em localização geográfica, sua empresa também define uma regra de conformidade e especifica uma ação a ser tomada em dispositivos que não estejam dentro da cerca
Dados de localização tem um potencial enorme para as empresas, e o geofencing é exemplo prático disso. Essa tecnologia permite que organizações definam áreas geográficas específicas e monitorem a entrada e saída de dispositivos móveis dentro dessas demarcações. Para isso, é utilizado o GPS ou outras tecnologias de localização para criar um limite virtual ao redor de uma área específica. Mas pensando em mobilidade e celular corporativo, o que isso significa?
A Urmobo é uma solução MDM (Mobile Device Management). Isso significa que com a plataforma, você é capaz de gerenciar todos os dispositivos móveis da sua empresa, sejam eles celulares ou tablets, corporativos ou pessoais, a partir de uma série de funcionalidades flexíveis e personalizáveis, incluindo o Geofencing. A ferramenta possibilita assim, identificar a localização exata dos dispositivos, saber onde está cada um dos colaboradores, enviar mensagens personalizadas para os mesmos, notificar caso entrem em regiões não autorizadas ou deixem o local no qual o trabalho deveria ser realizado, além de localizar aparelhos no caso de perda, furto ou roubo.
O geofencing em dispositivos corporativos funciona de uma maneira simples: o objetivo é monitorar a localização dos dispositivos pertencentes à empresa. Para implementar o geofencing em dispositivos corporativos, a empresa precisa instalar um software de gerenciamento de dispositivos móveis (MDM) em cada dispositivo. Esse software permite que a empresa monitore a localização dos dispositivos em tempo real e defina limites geográficos que acionam alertas ou ações específicas.
Por exemplo, uma empresa pode criar uma cerca virtual ao redor de uma área restrita, como um armazém ou uma sala de servidores, e configurar o MDM para enviar um alerta para o administrador se um dispositivo entrar nessa área.
Ainda, o MDM pode bloquear o acesso aos dados confidenciais em dispositivos que estejam fora da cerca virtual — aumentando a segurança do celular corporativo. O geofencing é uma ferramenta que ajuda as empresas a controlar e monitorar a localização dos dispositivos, permitindo a tomada de medidas de segurança para o celular corporativo.
Há três razões fundamentais que evidenciam sua importância são eles:
– Proteção de dados: essa tecnologia pode ajudar a proteger informações confidenciais da empresa ao permitir que os administradores configurem áreas geográficas restritas. Como destacamos anteriormente, caso um dispositivo corporativo sair dessa área, o geofencing pode enviar alertas ou tomar outras medidas, como bloquear o acesso aos dados corporativos;
– Prevenção de perda ou roubo de dispositivos: é possível ajudar as empresas a localizar aparelhos corporativos perdidos ou roubados, especialmente se o dispositivo tiver GPS. As organizações podem configurar alertas que são acionados quando um dispositivo sai da área designada, ajudando a localizá-lo mais rapidamente e evitando a perda de dados;
– Controle de acesso: ele também é usado para garantir que apenas os funcionários autorizados acessem determinadas áreas da empresa, como um centro de dados. Se um dispositivo corporativo entrar nessa área, o geofencing pode verificar se o dispositivo está autorizado e permitir ou bloquear o acesso, conforme necessário.
Cuidados importantes com a LGPD
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma legislação brasileira que estabelece regras para o tratamento de dados pessoais de indivíduos. Quando se trata de geofencing, há alguns cuidados importantes que as empresas precisam tomar para estar em conformidade com a LGPD. Aqui estão alguns deles:
Consentimento: a LGPD exige que as empresas obtenham o consentimento expresso e informado dos indivíduos para coletar e processar seus dados pessoais. Isso inclui informações sobre geofencing, como a finalidade da coleta de dados e as medidas de segurança utilizadas. É importante que as empresas obtenham o consentimento dos indivíduos antes de usar o geofencing em seus dispositivos móveis;
Transparência: a lei exige que as empresas sejam transparentes em relação ao tratamento de dados pessoais. Elas devem informar claramente os indivíduos sobre como serão coletados, processados e armazenados. As empresas também devem informar os indivíduos sobre seus direitos em relação aos seus dados pessoais;
Segurança: as empresas precisam adotar medidas técnicas e organizacionais adequadas para proteger os dados pessoais dos indivíduos. Isso inclui as informações coletadas pelo geofencing. Os dados coletados pelo geofencing devem estar seguros e disponíveis apenas a pessoas autorizadas tenham acesso a eles.
Fundada em 2017, a Urmobo tem aproveitado o momento e expandido seu portfólio de clientes. O primeiro trimestre de 2023 já representou para a empresa o mesmo faturamento de todo o ano de 2022. Este ano, a startup paulista já aumentou seu tamanho em 200% em relação ao ano anterior. A Urmobo, apenas nos três primeiros meses de 2023, conseguiu fechar 39 novos contratos. Em 2022, foram 114 novas parcerias realizadas.
“Acreditamos que o mercado de gestão de dispositivos móveis no Brasil ainda é incipiente, porém já apresenta um potencial gigantesco. A segurança digital, além da eficiência e produtividade, é uma das principais preocupações das empresas atualmente, e precisamos estar cada vez mais atentos a estas demandas”, opina Vicente Oliverio, CEO e fundador da startup.
Sobre a Urmobo
Fundada em Ribeirão Preto (SP) em 2017 por Vicente Oliveiro, Vinicius Olivério e Thiago Carvalho, a Urmobo é uma plataforma de gerenciamento de dispositivos móveis e gestão de ativos que garante a proteção da informação corporativa. Por meio de um console web, a empresa oferece a gestão, administração, monitoramento e controle total de smartphones, tablets e coletores de dados, garantindo assim, mais segurança e produtividade aos colaboradores e ao negócio. Com atuação no Brasil, Colômbia, Chile, Argentina, Panamá e Equador e a gestão de mais de 100 mil dispositivos em sua plataforma, a startup possui uma solução única e com duas versões no Brasil – FIT (gestão básica) e PRO (para quem requer uma gestão mais profunda). Atualmente, a empresa conta com parceiros como Biosev, Cevale, SLC Agrícola, Grupo BIG, Brinks, Braspress, supermercado Zona Sul, AES Brasil, Asics, Secretarias de Educação, entre outros.
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