É possível aperfeiçoar gestão operacional das empresas com melhor aproveitamento dos dados gerados pelas soluções de segurança física

É possível aperfeiçoar gestão operacional das empresas com melhor aproveitamento dos dados gerados pelas soluções de segurança física

A utilização de plataformas unificadas e abertas que seguem padrões de cibersegurança global permite a geração de valiosos insights sobre processos operacionais em empresas de diferentes tamanhos

As empresas têm ao seu dispor uma verdadeira mina de ouro de dados coletados por câmeras de vigilância, sistemas de gerenciamento de vídeo (VMS), sistemas de controle de acesso (ACS), leitores automatizados de placas de veículos (ALPR), sistemas de intrusão e outros dispositivos de segurança física conectados. O surgimento das ferramentas analíticas, permite que esses dados dos sistemas de segurança tornem-se insights inteligentes e acionáveis que melhoram operações, eficiência, geração de receita e experiência dos clientes.

Porém, à medida que o volume de dados de segurança física, juntamente com outros provenientes de dispositivos inteligentes, ferramentas de automação e sistemas corporativos, cresce, é cada vez mais desafiador destrinchar as informações coletadas e utilizá-las com maior efetividade. Um estudo do IDG de 2022 revelou que as empresas pesquisadas tinham, em média, 400 fontes de dados e mais de 90% dos entrevistados disseram que era um desafio disponibilizar os dados em um formato utilizável para analíticos. Outro estudo recente, feito pela Genetec, mostrou que 94% dos profissionais de segurança que não realizam nenhuma análise de dados relataram que o fariam se soubessem mais sobre como usá-los com eficiência.

Com gestão e estrutura de dados para é possível tirar bom proveito do valor dos dados de segurança física e unificar os sistemas de segurança física em uma plataforma aberta como o Genetec™ Security Center, pode ajudar muito. Com este intuito, a Genetec, fornecedora líder de tecnologia de soluções unificadas de segurança pública e privada, operações e inteligência de negócios, considera importante que os gestores definam seus termos e necessidades. “Quando a companhia decide agir para obter mais de seus dados de segurança física, é importante distinguir entre analíticos de vídeo e analíticos de dados”, destaca Adriano Salomão, Diretor de Engenharia da Genetec Brasil.

Os analíticos de vídeo são algoritmos específicos, que analisam imagens de vídeo contínuas em eventos discretos (como detectar intrusos, contar pessoas ou rastrear objetos e produzir um alarme baseado em certos tipos de anomalias), tornando mais fácil para os operadores garimpar horas de filmagens procurando por essas ocorrências. Enquanto os analíticos de dados, por outro lado, disponibilizam uma visão mais ampla dos eventos e dados provenientes dos sistemas de segurança física, assim como sobre a forma que os operadores e administradores podem obter informações relevantes a partir deles, ou seja, encontrar tendências, descobrir oportunidades, melhorar processos etc. Por isso, é aconselhável certificar-se de que:

– Os analíticos de dados oferecem os melhores insights quando são implementados para confirmar uma hipótese, em vez de apenas a solução na busca de um problema.
– Identificar quais perguntas do seu negócio exigem respostas. Ou seja, se a questão é descobrir por que a equipe de segurança recebe o dobro de alertas de ‘porta aberta’ das mesmas três portas? Ou quem está estacionando em vagas não autorizadas no hospital? Ou quais esteiras de bagagem do aeroporto estão funcionando ou desligadas?
– Depois de definir as perguntas, é preciso ter muito claro quem precisa respondê-las, quem tem acesso aos dados necessários para isso e como eles são acessados.

Uma plataforma de segurança física unificada possibilita a centralização de analíticos de vídeo e dados fornecendo uma visão global das operações a partir de uma única interface, possibilitando a efetiva aplicação e aproveitamento dos dados de segurança. Essa ferramenta pode ser usada para automatizar e mesurar etapas operacionais em uma variedade de casos de uso:

– Automatizando a contagem de pessoas – uma das aplicações mais comuns de analíticos de vídeo nas operações é a contagem de pessoas. Em um ambiente de varejo, monitorar o número total assim como o fluxo de clientes em uma loja ou o tamanho das filas do caixa facilita a identificação quando uma equipe extra é necessária para evitar demoras no caixa e melhorar a experiência de compra. Empresas e instalações de todos os tipos usam dados de controle de acesso para gerenciar a contagem de pessoas, o que os ajuda a entendera quantidade de pessoas estão em áreas específicas, para gerenciar a ocupação e cumprir os regulamentos.

– Manter o trânsito fluindo – para grandes estabelecimentos como estádios, hospitais e aeroportos, além de rodovias e ruas, o gargalo é um problema importante que pode impactar as pessoas que estão em veículos. Obras, mudanças nos padrões de trânsito e veículos parados podem gerar atrasos repentinos ou até mesmo riscos à saúde e segurança. Analíticos de dados e vídeos capturados pelos sistemas ALPR contribuem para manutenção do fluxo de veículos nos pontos de entrada e saída, alertando as equipes sobre problemas emergentes. Ao detectar veículos parados em áreas proibidas ou contar veículos por um determinado de tempo, uma equipe pode ser enviada para resolução de possíveis incidentes de forma ágil e eficiente.

– “Os dados ALPR, que geralmente são negligenciados, também fornecem uma variedade de insights, como, identificar quais carros estavam no estacionamento quando ocorreu um incidente para facilitar as investigações. No caso dos varejistas, por sua vez, é possível identificar se as lojas estão recebendo muitos clientes oriundos de outras regiões para aprimorar as campanhas de marketing. Se pensar nos estádios, o ALPR permite identificar quando os estacionamentos estão lotados para direcionamento de tráfego para áreas alternativas, alterando a sinalização digital assim que surgir a necessidade”, explica Salomão.

– Entendendo as anomalias – os analíticos de dados podem ser usados para entender não apenas quando as violações ocorrem, mas também as circunstâncias e os problemas que levaram a elas. Se o gestor está focado só em reagir a eventos específicos, pode perder o quadro geral. Por esse motivo, é importante ter relatórios para identificar ocorrências anômalas mais comuns e explorá-los mais detalhadamente.

“Se todos os seus avisos de ‘porta aberta’ vierem das mesmas três portas, por exemplo, seja um indício de que esses sensores precisem ser ajustados, fechaduras defeituosas ou pode ser que as pessoas estejam empurrando as portas de forma incorreta, sem primeiro passar seus crachás. Neste último caso, a empresa deve colocar sinalização de orientação visando a redução do número de alertas e, por consequência, o número de vezes que a equipe precisa responder. Reduzir esses alarmes incômodos permite que os operadores se concentrem nas incursões reais que requerem sua atenção”, detalha o executivo da Genetec.

– Integrando dados de outros sistemas por meio de uma plataforma aberta – quando as companhias conseguem trazer dados de fontes diversas para um lugar único, possibilita uma visão ainda mais completa do que está acontecendo em seu ambiente. Uma plataforma de segurança física unificada que permite a integração de dispositivos e aplicações, centraliza dados para melhor visibilidade, operações e inteligência. As empresas podem integrar os dados dos sistemas IoT que monitora temperatura ambiente, qualidade do ar e onde as luzes estão acesas, para um contexto ambiental mais rico que pode ser analisado. Os aeroportos podem conectar os dados das esteiras de bagagem aos seus sistemas de segurança, o que fornece aos operadores a visão sobre eventuais incidentes, como uma esteira de bagagem que não está funcionando. As cidades podem conectar sensores em latas de lixo municipais para saber quando enviar os caminhões. Os varejistas podem vincular os dados das caixas registradoras para descobrir possíveis elementos estranhos nas transações. Com uma plataforma de segurança aberta, não há limites para os analíticos de dados que podem ser trazidos para uma visão comum, visando expandir sua imagem contextual.

Para tornar os dados de segurança ainda mais produtivos e valiosos é fundamental que os benefícios sejam distribuídos. “Usar os dados do sistema de segurança física além do objetivo principal de proteger pessoas e ativos, significa alterar a maneira como as empresas pensam e gerenciam esses dados. Por isso, é interessante dividir a responsabilidade das equipes de segurança entre aqueles que monitoram e respondem a eventos e aqueles que se concentram na análise forense e na manutenção”, enfatiza Salomão. Ele ressalta ainda que é recomendável criar diferentes painéis para operadores de segurança com dados relevantes para suas funções e gerar acessos e painéis para gerentes em Instalações, Segurança e equipes de Segurança, departamentos de TI e Gerentes de Operações de Segurança.

“Uma plataforma de segurança física aberta e unificada, como o Genetec Security Center, ajuda as companhias a explorar todo o potencial dos dispositivos e equipamentos que já possuem, usando dados de novas maneiras para simplificar as operações, bem como ajudando a reunir equipes de toda as áreas em torno de um conjunto de ferramentas comum, com linguagem única, com o intuito de obter insights e trazer aprimoramentos os processos cotidianos”, conclui Salomão.

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