Demanda por seguros de autos no Brasil cresce 4% em dezembro
Na contramão do mercado, em São Paulo queda foi de quase 2% no mês
Em dezembro, a demanda por seguros de automóveis cresceu 3,94% na comparação com novembro do ano passado. Os dados são do Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS). O indicador mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito, área na qual a companhia mantém um índice similar e referência no mercado.
Na comparação mensal, quase todos os Estados analisados separadamente pelo índice apresentaram crescimento. O ranking ficou assim: Paraná (9,2%), Rio Grande do Sul (9,09%), Minas Gerais (5,06%), Rio de Janeiro (0,94%) e São Paulo (-1,96%).
Criado em fevereiro do ano passado, o índice para o setor veio da demanda do segmento em ter um indicador confiável que demonstrasse qual o apetite do brasileiro em assegurar o seu veículo. “Nem todas as consultas registradas são efetivadas, pois a aceitação da apólice depende de diversas variáveis de risco que vão impactar no seu valor. O INDS dá um direcionamento do momento do mercado, o que impacta na estratégia das seguradoras”, ressalta Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech.
Ele explica que o INDS é baseado em volume de cotações. “Quando há um aumento, isso significa que as pessoas estão buscando ou contratar um seguro novo para seu veículo ou tem interesse em renovar ou trocar de veículo”, explica. Ele acredita que a demanda deve crescer este ano, mas de forma moderada, pois ainda há o comprometimento da renda dos brasileiros e a venda de novos veículos é impactada pela elevada taxa de juros, que impacta o custo dos financiamentos.
Sobre o INDS
O Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS) abrange o universo das principais seguradoras brasileiras e mensura o apetite do brasileiro a assegurar o seu automóvel. Nem todas as milhões de consultas mensais registradas se transformam em apólices contratadas, pois o processo depende de fatores como o perfil da pessoa que está fazendo a solicitação, o apetite ao risco da seguradora e se há ou não indícios de fraude.
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