Marketing de influência: o hábito de consumo dos Millennials ou Geração Z – Por: Lucas Lima, sócio da agência de influenciadores WeDu
Pesquisas mostram o impacto dos influenciadores na decisão de compra do consumidor
Os hábitos de consumo passaram por transformações ao longo do tempo e, o costume de indicar, desde um produto até uma marca, sempre se fez presente na população do Brasil. Mas, atualmente, as indicações assumiram novas formas. De acordo com a pesquisa Marketing de Influência no Brasil, realizada em 2022 pela Opinion Box, 55% dos consumidores brasileiros já realizaram compras pela indicação de influenciadores digitais.
Responsáveis por influenciar a decisão de compra do consumidor, os chamados influencers conectam marcas aos seus respectivos público-alvo e, entre as principais funções, apresentam novos produtos para os seguidores e são autoridades em seus próprios nichos de conteúdo. Hoje, segundo a multinacional de pesquisas Nielsen, o Brasil já conta com cerca de 500 mil influenciadores. Em sua maioria, dois públicos específicos são atingidos: a Geração Z e os Millennials.
A Geração Z, que abrange os nascidos entre o final da década de 1990 a 2010, é formada pelos nomeados como “nativos digitais”, pois acompanharam a ascensão e popularização da tecnologia no mundo. Já os Millennials, são os que nasceram no início dos anos de 1980 e vivenciaram o desenvolvimento tecnológico, um levantamento feito pela Forbes mostrou que 92% desta geração confia nas indicações de influenciadores.
Para Lucas Lima, sócio da agência de influenciadores WeDu, o setor de marketing de influência é promissor. “Em um caminho de mão dupla, enquanto o consumidor busca a indicação para descobrir e comprar novos produtos, o influenciador realiza a conexão da marca com os seguidores e traz a indicação confiável para o público. Vemos um número crescente de marcas buscando influenciadores, eles vieram para ficar, trazem valor afetivo para as empresas, alcançam o público-alvo, além de fortalecerem a imagem da marca”, explica.
A empresa de consultoria Gartner levantou os valores do investimento no setor, que cresceu de 6,4% em 2021, para 9,5% em 2022. “A tendência é crescer ainda mais em 2023, o marketing de influência está mais presente do que nunca. 77% da população brasileira segue algum influenciador, temos a oferta e a procura. A estratégia tem tudo para crescer ainda mais”, diz Lucas Lima.
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