A função crítica de um ERP para empresas de Utilities – Por: Paulo Ramos, Head de SAP B1 na Actionsys
Setor encontra na tecnologia uma oportunidade para abraçar novos índices de competitividade, reformulando etapas e otimizando processos
O segmento de utilities ocupa uma posição estratégica no país, isso é fato. A busca por alternativas que ofereçam ganhos de eficiência e confiabilidade surge como prioridade entre organizações da área. Os desafios são numerosos, e dentro de um contexto estrutural em que avanços acontecem a todo instante, manter uma postura de observância com ação pode ser determinante para que companhias de gás, energia elétrica, água, entre outros, aproveitem novas tecnologias e suas contribuições, de maneira significativa e alinhada com o mercado.
Seguindo essa linha de pensamento, um bom ponto de partida para expandir os horizontes estratégicos é entender como e onde a tecnologia deve ser introduzida. De acordo com um estudo divulgado pela Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), 76% das empresas de utilities possuem um plano de transformação digital, entretanto, ainda não visualizam o tema de forma estruturada, considerando etapas que envolvem a gestão em sua totalidade.
Essa complexidade justifica uma atenção especial à escolha de uma solução que atenda às necessidades apresentadas pelo negócio. O uso de um ERP (Software de Gestão Empresarial) desponta como uma opção viável e capaz de reinventar a governança em todas as frentes, deixando um passado de morosidade e baixo desempenho para trás.
Estabilidade e confiança para continuar em expansão
As mudanças propostas por meio da implementação de um ERP são processuais e culturais. Isso significa, na prática, readequar o capital humano dentro de um modelo de gerenciamento automatizado. Para empresas que apoiam seus moldes em sistemas manuais, a exemplo de planilhas, a margem para erros é muito maior, colocando a integridade e a continuidade dos procedimentos sob riscos evitáveis. Outro aspecto que pesa em favor de ferramentas digitais é a possibilidade de retirar tarefas repetitivas e exaustivas do dia a dia de profissionais capacitados, delegando-as à máquina. Como resultado, o ambiente operacional será simplificado, com menos entraves burocráticos e mais agilidade, gerando um aproveitamento inteligente da mão de obra e os próprios recursos disponíveis.
Além de assumir etapas cotidianas, o ERP traz clareza para a performance interna, da administração ao comercial — sempre com referenciais analíticos para melhores decisões. Por isso, investir na ferramenta correta com visão de futuro objeta soluções mais baratas e menos abrangentes.
Finalizando o artigo, é importante reforçar a revolução do setor de utilidades no Brasil, com abertura de mercado para o gás e energia, o marco do saneamento e outras frentes. Em relação ao apoio do ERP, é preferível que soluções de ponta sejam colocadas à serviço de um segmento em franco progresso. Certamente, são vários os impactos positivos que credenciam e enfatizam a relevância da tecnologia. No caminho por mais competitividade e disrupção, o momento nunca foi tão propício para se entrar de vez na era digital.
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