Do imposto ao impacto: como empresas podem transformar IR em investimento social

Do imposto ao impacto: como empresas podem transformar IR em investimento social

Empresas tributadas via Lucro Real possuem um leque de oportunidades para direcionar seus impostos. Atualmente, podem destinar parte do Imposto de Renda para projetos culturais, esportivos, para iniciativas aprovadas via Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e para o Fundo do Idoso

Investir em projetos sociais deixou de ser apenas uma ação voluntária e passou a ser uma estratégia inteligente para empresas comprometidas com o futuro. Além de contribuir diretamente para o desenvolvimento social do país, esse tipo de investimento reforça a reputação da marca junto a consumidores, investidores e colaboradores — especialmente em um cenário no qual as práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança) têm ganhado protagonismo. Nesse sentido, a destinação de parte do Imposto de Renda para iniciativas culturais, sociais e esportivas permite às empresas aliarem impacto e retorno institucional.

Empresas tributadas via Lucro Real possuem um leque de oportunidades para direcionar seus impostos. Atualmente, podem destinar até 4% do Imposto de Renda para projetos culturais, 2% para projetos esportivos, 1% para iniciativas aprovadas via Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente e 1% para o Fundo do Idoso. Embora existam outros mecanismos, esses são considerados os principais pontos de partida para empresas que desejam se aproximar da agenda social do país.

Para isso, a Yabá Consultoria atua como ponte entre empresas e organizações da sociedade civil em todo o país. A Yabá viabiliza, por meio de projetos e exposições, o acesso à cultura, saúde, esporte e direitos sociais para públicos prioritários, como crianças, adolescentes, idosos e pessoas com doenças crônicas.

“Empresas tributadas pelo regime de Lucro Real têm uma oportunidade estratégica: revisar a projeção dos impostos devidos e direcionar até 10% desse valor para iniciativas sociais, culturais e esportivas. Essa ação, além de gerar impacto positivo nas comunidades, também contribui para o fortalecimento das práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança), alinhando-se às crescentes demandas de responsabilidade corporativa”, destaca Andrea Moreira, CEO da Yabá Consultoria, focada em projetos ligados ao Social nas empresas.

Ela complementa que a destinação de impostos para causas sociais é uma ferramenta poderosa para transformar vidas e impulsionar o desenvolvimento social e sustentável do Brasil. “Tanto empresas quanto pessoas físicas podem direcionar uma parcela de seus tributos para viabilizar iniciativas que fazem a diferença na sociedade. Os recursos públicos assim aplicados geram um impacto significativo, demonstrando que incentivar é, de fato, investir no futuro do país.”, conta a especialista.

Dados recentes reforçam a importância dessa atuação para a reputação e a confiança do consumidor. Um estudo do PPI Brasil, realizado pela InPress Porter Novelli e o IBPAD, revelou que o cuidado com as comunidades e o meio ambiente são os aspectos mais valorizados pelas maiores corporações brasileiras. Além disso, impressionantes 90% dos consumidores demonstram maior confiança em empresas que possuem um propósito claro.

As áreas que podem receber esses investimentos são diversas e abrangem causas cruciais:

Direitos do Idoso: Apoio a projetos que promovem o envelhecimento ativo e a qualidade de vida na terceira idade.
Fundo da Criança e do Adolescente: Fomento ao desenvolvimento de habilidades e competências sociais e emocionais para jovens.
Lei de Incentivo à Cultura: Integração da arte e de temas relevantes para informar e engajar a sociedade no contexto empresarial.
Lei de Incentivo ao Esporte: Estímulo à prática esportiva como vetor de bem-estar e qualidade de vida.
“Para as empresas, investir nesses projetos é uma escolha estratégica com alto potencial de retorno institucional e reputacional. Ao apoiar projetos que geram impacto real e mensurável, as empresas se posicionam como agentes ativos na transformação da sociedade e na construção de um futuro mais justo e sustentável”, finaliza Andrea.

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