Investimentos: veja como dar os primeiros passos

Investimentos: veja como dar os primeiros passos

Conhecendo o próprio perfil, é possível escolher os produtos que darão a segurança e o retorno financeiro pretendidos para dada finalidade

Poupar para emergências ou planos futuros, fazer o dinheiro render mais, se precaver contra sua desvalorização ou até mesmo viver de renda. São várias as motivações de quem procura o investimento como uma forma de valorizar mais seu dinheiro. Mas, com tantas opções no mercado, por vezes, é difícil saber por onde dar o primeiro passo.

Investir não precisa ser algo difícil ou complicado demais. Porém é importante que o investidor iniciante saiba o que pretende ao aportar seu dinheiro em algum produto, seja ele em títulos emitidos por bancos, por alguma empresa ou mesmo pelo governo. Por isso, é comum que se divida os tipos de investidores em pelo menos dois.

Conhecendo o próprio perfil de investidor

O investidor conservador é aquele que preza pela segurança da aplicação. Não importa se o rendimento é baixo, desde que seja constante. Geralmente optam por resgates em longo prazo e prezam por ter uma reserva financeira. Já o investidor agressivo não teme riscos e gosta de aplicar em títulos que rendem mais em um curto período de tempo. Necessitam, contudo, de um bom conhecimento de mercado para minimizar as possíveis perdas.

Os tipos de investimento

Sabendo o próprio perfil, fica mais fácil saber qual tipo de investimento preferir. Um dos mais conhecidos é a renda fixa. Mais previsível, porém de menor rendimento, é o ideal para quem está ingressando nesse mercado. Pode ser tanto prefixado, quando é sabido de antemão qual o retorno, como pós-fixado. Neste caso, o investimento é atrelado a algum índice, como a taxa Selic ou a inflação.

Este investimento tem um caráter parecido com o de um empréstimo, mas com um retorno sobre ele. O “empréstimo” para o Estado é o Tesouro Direto, e, para os bancos, é o CDB. Ambos são investimentos de renda fixa conhecidos, mas existem vários outros como LCI ou LCA – Letras de Crédito para o setor agrícola ou imobiliário.

Já os de renda variável são investimentos que remuneram muito mais, mas que trazem consigo mais riscos. Afinal, sua rentabilidade é imprevisível, pois está sujeita à volatilidade do mercado.

Ações de empresas, criptomoedas e fundos de investimentos recaem sobre esse tipo. É um tipo de ativo que demanda muito conhecimento de mercado, além de muito estudo, para que assim possa ser extraído o máximo de rendimento possível com o menor prejuízo.

Para começar a investir

Começar a investir é relativamente fácil hoje em dia. Mas, em primeiro lugar, é preciso definir qual a finalidade do investimento. Investimentos com mais liquidez, caso do Tesouro Direto e do CDB, permitem o saque diário do rendimento. Contudo, o mais interessante é deixar o dinheiro render, mesmo que em curto e médio prazo.

Já investimentos de médio e longo prazo priorizam mais a formação de um capital. Uma boa corretora de investimentos pode auxiliar nesse sentido, indicando qual o melhor produto de acordo com o perfil. Por vezes, a montagem de um portfólio de investimentos, isto é, de uma carteira diversificada, permite obter os pontos fortes de cada tipo de investimento e compensá-los com os pontos fracos.

Com o tempo e o conhecimento obtido, o investidor pode mudar de um perfil pessoal para outro e se permitir alçar voos maiores, aprendendo a como investir no exterior, por exemplo. Abrindo uma conta em uma corretora internacional, se torna possível aportar reais em moedas mais fortes ou investir em ações de empresas internacionais, por meio de ETFs. São maneiras de fazer o dinheiro render muito mais em economias mais fortes e estáveis.

Compartilhar este post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *