Tendências emergentes: estratégias para se adaptar às inovações digitais – Por: José Adernaldo, Gerente de Planejamento da Jüssi

Tendências emergentes: estratégias para se adaptar às inovações digitais – Por: José Adernaldo, Gerente de Planejamento da Jüssi

No meio digital, os avanços acontecem aceleradamente, com novas tecnologias e comportamentos. Como ocorreu em 2021, com a antecipação da transformação digital equivalente ao esperado para o período de um a quatro anos, segundo levantamento do Centro de Tecnologia da Informação Aplicada (FGVCia).

Diante de um mercado cada vez mais dinâmico, as empresas e os negócios precisam ter a habilidade de se adaptar rapidamente às inovações para se manter no radar da competitividade e relevância.

Com isso, possivelmente você já ouviu falar sobre “tendências emergentes”. São inovações que estão surgindo rapidamente e possuem grande potencial de transformar o mercado em um curto período de tempo. Para aproveitar as novidades, é necessário, além de acompanhar o que está por vir, saber como responder a essas mudanças.

Para isso, precisamos ter uma visão holística de negócio, segmento, comportamentos e cultura. É necessário, antes de olhar o futuro, fazer um deep dive no presente, e então começar a criar hipóteses de evolução e inovação dentro dos eixos analisados.

Com as hipóteses bem definidas, voltamos o nosso olhar para evidências que confirmem ou refutem as hipóteses iniciais. É importante ter em mente que o futuro é algo em constante movimento, por conta disso, deve-se visitar as hipóteses diariamente e ir reformulando-as conforme as mudanças.

No momento em que temos evidências claras do que está mudando no atual período, voltamos o nosso olhar para o futuro. Sabemos que o futuro é indefinido, existindo de maneira simbiótica, por isso precisamos olhá-lo de diferentes ângulos, com o olhar emergente, próximo, mas também a longo prazo.

Com esse pensamento em vista, recorremos ao design especulativo, que nos apresenta um modelo de framework chamado RED, de Raymond William, que consiste em olhar as movimentações culturais, de mercado e negócio e alocá-las dentro de uma lógica de cultura residual, cultura emergente e cultura dominante.

cultura residual representa algo que foi muito forte culturalmente, porém está ficando no passado. Cultura emergente é o que está nascendo, como novas tendências e comportamentos, e pode se tornar muito forte em um futuro próximo. E a cultura dominante é o que já está muito latente no comportamento e uso das pessoas.

Diante dessa análise, olhamos para a cultura dominante procurando sinais de cultura emergente e a utilizamos como um norte de inovação, na qual planejamos estratégias que tenham conexão com essas culturas e o negócio, a fim de antecipar e voltar o core de inovação para o que está por vir.

Assim, é preciso ter um acompanhamento constante para considerar o que podemos mudar. Olhamos os algoritmos de forma que consigamos analisar o que bomba ou não, para pensar em uma possível alteração de rota. Além de ter uma cultura de dados para visualizarmos as alterações e estarmos sempre atualizados.

A partir do momento que conseguimos acompanhar as tendências, o setor e segmento, olhando para público e concorrentes, prevendo o que é residual, emergente e dominante, e usando inteligência de dados, é possível pulverizar ações dentro do ecossistema para lidar com a adaptação dinâmica a eventos e alterações globais.

O olhar holístico para o futuro, prevendo diferentes dinâmicas e possíveis alterações é o que nos faz estar preparados para modificação na rota do mercado e comportamento do consumidor.

Compartilhar este post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *