Abrafesta se manifesta contra à alíquota da reforma tributária para o setor; proposta atual é chegar em 27%
O presidente da Associação Brasileira de Eventos, Ricardo Dias, comenta sobre a importância de uma alíquota diferenciada para eventos e turismo
A proposta da reforma tributária tem provocado a movimentação de diversas instituições do setor de eventos e turismo para diminuir a alíquota projetada de 27%. A Abrafesta (Associação Brasileira de Eventos) tem procurado levar seus pleitos junto à CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens e Serviços) para lutar por uma diminuição deste acréscimo.
De acordo com o presidente da Associação, Ricardo Dias, o projeto atual, caso seja aprovado pelo Senado, irá provocar a diminuição da geração de empregos, área que atualmente é responsável por empregar 6,6% dos brasileiros, e impactará nas contratações de serviços para do setor, que hoje movimenta cerca de R$ 300 bilhões. Segundo o executivo, os eventos, juntamente com o turismo, são responsáveis por movimentar toda a cadeia do setor e, caso avance a proposta, todos eles serão impactados.
“Somente no primeiro semestre deste ano nosso setor teve um crescimento de 42,3%. O que permitiu a geração de 12.348 novos empregos. Isso mostra que, hoje, somos um dos responsáveis por puxar a locomotiva econômica do Brasil e não podemos sofrer com entraves que diminuiria o nosso avanço”, explica.
Para Ricardo, embora necessária, a reforma tributária precisa valorizar o potencial de geração de empregos da indústria de eventos, promovendo novas oportunidades de inclusão social das pessoas. “É indiscutível a necessidade de facilitar a tributação ads empresas brasileiras, mas isso precisa ser feito de forma que promova que crescimento econômico em todas as frentes. O Brasil não crescerá se essa mudança gerar desempregos e insegurança econômica para os setores, principalmente para o de eventos e turismo. Estamos lutando para que a alíquota fique abaixo dos 11%”, comenta.
Por fim, ele diz que, caso ocorra a manutenção de uma tributação justa para o setor, grandes espetáculos devem ser mais constantes por aqui. “Quando temos segurança jurídica e um ambiente de negócios, os empresários se sentem mais seguros e motivados para promover os eventos. Se tivermos o nosso desejo atendido, veremos ainda mais eventos de grande porte acontecendo aqui no Brasil”, completa Ricardo.
Sobre Ricardo Dias
Ricardo Dias atua no segmento de eventos sociais e corporativos, na área de audiovisual, desde 1993.
Em 2015, se tornou presidente da Associação Brasileira de Eventos – ABRAFESTA, cargo que ocupa até hoje.
Durante a pandemia, esteve engajado em diversas ações para a retomada do setor de eventos, tornando-se parte fundamental da reabertura das atividades.
É membro do Conselho Estadual de Turismo do Estado de São Paulo – CONTURESP, da Câmara Brasileira da Indústria de Eventos e participou ativamente do Grupo de Trabalho da Lei de Assédio Contra as Mulheres.
Atua fortemente na criação de projetos de desenvolvimento e capacitação para o setor através de parcerias estratégicas em prol da formalização do setor de eventos bem como a tributação para as empresas prestadoras de serviços.
Sobre a Abrafesta
A Associação Brasileira de Eventos representa o segmento de eventos corporativos e sociais em todo o território nacional, que tem como objetivo, dentre outros, (a) congregar as empresas e profissionais do segmento de eventos, objetivando o fortalecimento de todos pela união em busca de melhorar a qualidade dos serviços prestados e, principalmente, o crescimento dessa atividade, sempre visando a garantia e segurança da prestação de serviços aos contratantes; (b) promover e defender o interesse mútuo dos associados, e prerrogativas da classe dos associados; e (c) promover parcerias com entidades públicas ou privadas, objetivando o fomento de maiores e melhores condições para o segmento econômico que representa.
O setor da classe técnica de eventos agrega produção de eventos corporativos, sociais e culturais, montagem e operação de equipamentos de iluminação, som, vídeo, estruturas, cenografia, pirotecnia e efeitos, técnica em espetáculos e entre outros
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