Gestão de numerário planejada dá mais eficiência às operações no varejo

Gestão de numerário planejada dá mais eficiência às operações no varejo

Ela é fundamental para o incremento da eficiência operacional da loja, traduzida no aumento das vendas, redução de custos e satisfação do cliente

A automação dos processos de gestão de numerário gera importantes reduções de custo para o varejista, além de muitos outros benefícios relacionados à eficiência e otimização do tempo. Hoje, chega a 20% o custo mínimo para controlar o dinheiro, com gastos da tesouraria e transporte de valores, por exemplo. E é bom ficar alerta, pois o dinheiro ainda é muito utilizado no mercado.

De acordo com o 4º Panorama dos Meios de Pagamento do Varejo Brasileiro, levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o dinheiro aparece como meio mais utilizado em 58% dos pagamentos em lojas físicas em 2022. Por isso a gestão de numerário torna-se fundamental no incremento da eficiência operacional da loja, traduzida no aumento das vendas, redução de custos, satisfação do cliente e reconhecimento da marca (frutos de uma boa jornada e experiência de compra).

O levantamento da SBVC aponta que o uso do dinheiro como meio de pagamento, aceito em 100% das lojas, ainda segue firme em setores como farmácias e drogarias (19% dos clientes pagam suas compras em dinheiro), livrarias e papelarias (15%), restaurantes (14%), perfumarias e supermercados (ambos com 13%). “Além da redução de custos e conquista de processos mais eficientes, o retorno sobre investimento da gestão de numerário proporciona melhor nível de atendimento a clientes. É simplesmente prevenir perdas com eficiência para que seu negócio se rentabilize ao máximo”, afirma Hailton Santos, diretor Comercial da Sesami, antiga Gunnebo Cash Management.

Diante da boa representatividade do dinheiro nas transações das lojas, o varejista precisa ficar muito alerta às perdas originárias das falhas na gestão de numerário. Sem um bom e eficiente controle do dinheiro, ele pode colocar seu lucro em risco, pois podem ocorrer erros de contagem e gastos excessivos de tempo da equipe operacional. “Trabalhar com dinheiro requer mais assertividade na segurança e nas operações internas de gestão de numerário. O varejista precisa estar atento para não assumir, ainda mais, os custos de perda por furtos, roubos ou erros na operação”, argumenta.

Boas tecnologias no mercado – Há no mercado soluções, como os cofres e recicladores inteligentes, além do self-checkout de cédulas e moedas da Sesami, que avançam para auxiliar as operações, eliminar tarefas cansativas e repetitivas e agilizar os processos, de forma que o varejista não só diminua suas perdas com furtos e assaltos, mas também ganhe em produtividade com a equipe de trabalho. “Com o cofre inteligente, ele garante a contagem de dinheiro de maneira automática, com monitoramento de volume de caixa, além de contar com integração com as empresas de transporte de valor”, lembra o diretor da Sesami.

Com um sistema automático que realiza contagem de notas, rejeita cédulas falsas e emite relatórios com dados sobre os depósitos, o cofre inteligente otimiza o tempo da equipe e ajuda a melhorar o gerenciamento de caixa. A contagem automática das notas diminui em até duas horas o processo de tratamento de dinheiro, além de oferecer mais segurança (é possível acompanhar tudo em tempo real), agilidade e controle (relatórios dos depósitos são disponibilizados para o cliente) para o varejista.

O self-checkout de cédulas e moedas substitui a gaveta manual da caixa registradora por um sistema que recicla e protege o dinheiro desde o momento em que ele sai da mão do cliente até chegar ao centro de contagem. Por meio dele, o cliente realiza o pagamento direto no dispositivo e recebe seu troco, automaticamente. O trabalho de tesouraria será o recolhimento do dinheiro armazenado ao final da operação do dia do caixa.

Circulação estável desde 2021 – O Banco Central aponta que no final de 2019, antes da pandemia do Covid-19, havia um total de R$ 280 bilhões em dinheiro movimentando o mercado. No ano seguinte, houve um crescimento de 32%, que elevou a circulação de cédulas e moedas ao valor de R$ 370 bilhões, pico histórico no país. Desde 2021, o mercado tem girado em torno de R$ 340 bilhões em dinheiro. Isso reflete que, mesmo com o crescimento dos pagamentos digitais e o uso dos cartões de crédito, a circulação do numerário segue estável.

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