Ex-vendedor de carro abre franquia de vacina e fatura mais de R$1 milhão com imunizantes fora do SUS e aposta em comodidade

Ex-vendedor de carro abre franquia de vacina e fatura mais de R$1 milhão com imunizantes fora do SUS e aposta em comodidade

Para atender a população de Sertãozinho, interior de São Paulo, Rodrigo e Kassiana abriram uma unidade da Saúde Livre Vacinas.

Em uma história marcada pela necessidade e pelo desejo de oferecer um serviço especializado em saúde, Rodrigo Conceição decidiu preencher uma lacuna existente na cidade e abrir uma clínica de vacinas. Com uma trajetória dedicada à venda de automóveis, Rodrigo, de 48 anos, viu na área da saúde uma oportunidade de empreender e levar diferenciais importantes em um serviço essencial à população local, por meio de vacinas que não estão disponíveis na rede do SUS e de um atendimento que traz maior conveniência e comodidade para os clientes.

A ideia surgiu quando ele e sua esposa, Kassiana, se depararam com a necessidade de dar à filha mais velha, Mariana, as vacinas de febre amarela e DTPA + IPV (que protege contra difteria, tétano, coqueluche e poliomielite). Ao procurar uma clínica especializada em Sertãozinho, interior de São Paulo, eles perceberam que a cidade carecia desse tipo de serviço. Foi nesse momento que o casal viu uma oportunidade de negócio e decidiram abrir uma clínica de vacinas para suprir essa demanda e oferecer um atendimento de qualidade aos moradores da região.

“Percebi que muitas vacinas importantes não eram oferecidas pelo SUS, como a Pneumo 13 (que protege contra a bactéria Streptococcus pneumoniae que causam a Meningite, Sepse, Bacteremia, Pneumonia e Otite média), a Meningo ACWY (que protege contra as meningites dos tipos A, C, W e Y) e a Meningo B (que protege contra a meningite do tipo B). Assim, vimos que uma clínica de vacina particular não compete com o SUS, mas complementa sua oferta ou pode ser uma boa opção para quem busca maior comodidade”, explica Rodrigo

Após meses de planejamento e burocracia, Rodrigo entrou em contato com a vigilância sanitária local para iniciar o processo de abertura da clínica. Porém, as exigências eram rigorosas, e eles perceberam que seria difícil obter sozinhos acesso a todos os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) necessários para garantir a qualidade e segurança dos serviços de saúde. Foi nesse momento que o apoio da rede de franquias Saúde Livre Vacinas foi fundamental para auxiliá-los no desafio.

Graças à ajuda da franqueadora, o casal conseguiu inaugurar a primeira unidade da Saúde Livre Vacinas em Sertãozinho em 2021. Desde então, o negócio tem conquistado um crescimento constante. Rodrigo, agora dedicado integralmente ao empreendimento, cita algumas vantagens do segmento de clínicas de vacinação, como o mercado recorrente e a fidelização dos clientes.

“Eu sempre trabalhei vendendo carros e sabia que se vendesse um hoje, a pessoa só iria retornar dentro de três a cinco anos. Já no segmento de saúde não, nós mantemos uma relação duradoura e de confiança com os clientes, e isso proporciona um faturamento consistente”, explica Rodrigo.

O setor tem algumas vantagens na frequência dos clientes. Como no caso do calendário obrigatório de bebês nos primeiros dois anos de vida, permitindo um fluxo constante de receita para a clínica. Além disso, as campanhas de vacinação, como a da gripe e a da meningite, representam oportunidades adicionais de receita e contribuem para a conscientização da população sobre a importância da imunização.

“Com um atendimento personalizado e horário agendado, buscando dar comodidade aos pais e transmitir informações sobre vacinas, proporcionando confiança durante o processo de imunização. Ao acompanhar um bebê desde os primeiros anos de vida, temos a oportunidade de construir um relacionamento duradouro, e é possível que essa criança se torne um cliente fiel no futuro, quando atingir a idade adulta”, conta.

No entanto, Rodrigo reconhece que existem desafios a serem superados, e o maior deles é conscientizar as pessoas sobre a importância da prevenção.

“Tenho o desejo de contribuir para a mudança nas estatísticas de vacinação no país. Nesses quase dois anos de operação da nossa unidade, temos trabalhado bastante para aumentar a taxa de vacinação, não apenas em nossa cidade, mas também na região como um todo”, finaliza Rodrigo.

Agora, o casal já pensa em levar a Saúde Livre para outras cidades que não contam com clínicas especializadas.

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