Metade das empresas brasileiras ainda usam formulários de papel no controle de despesas corporativas, diz pesquisa da IDC

Metade das empresas brasileiras ainda usam formulários de papel no controle de despesas corporativas, diz pesquisa da IDC

  • O Estudo sobre Plataformas para Gestão de Despesas Corporativas foi elaborado pela consultoria IDC em parceria com a Clara;
  • O levantamento indica que 26,7% das empresas brasileiras não têm nenhuma política de gestão de gatos;
  • Cerca de 46% ainda utilizam formulários em papel no controle de despesas corporativas, afirma a pesquisa

Cerca de um quarto das empresas brasileiras (26,7%) não adotam nenhuma política de gestão de despesas corporativas e administrativas realizadas por colaboradores. Entre as empresas de pequeno porte, de até 99 empregados, 42% delas não mantém normas específicas para controlar esse tipo de gasto. Os resultados constam do “Estudo sobre Plataformas para Gestão de Despesas Corporativas”, realizado pela consultoria IDC para a Clara, empresa latino-americana de soluções em gestão de gastos corporativos.

Na outra ponta, 64% das grandes empresas (acima de 500 funcionários) possuem políticas atualizadas de gestão de despesas corporativas. No geral 51,3% das empresas tem apenas um processo simples de aprovação das contas, com a revisão de poucas pessoas.

Para elaborar o estudo, a IDC acessou o mercado para entender o processo de decisão e as perspectivas das empresas quanto à contratação de soluções para Gestão de Despesas Corporativas, suas preferências e motivações. Cerca de 150 executivos de empresas de pequeno, médio e grande portes foram entrevistados. O perfil pesquisado considerou executivos com influência ou poder de decisão na contratação das soluções pesquisadas.

“Muitas empresas acreditam que fazer o controle de gastos corporativos exige muitos recursos. Nossa missão é demonstrar que é possível não apenas realizar essa tarefa gratuitamente como ainda economizar dinheiro ao manter as informações organizadas”, afirma Rodrigo Aparicio, Chief Financial Officer da Clara.

A pesquisa identificou, ainda, que os formulários em papel ainda são utilizados por 46% das empresas brasileiras para controle de gastos corporativos e administrados. As planilhas e os formulários eletrônicos simples são ferramentas usadas por 78% das empresas. Cerca de metade (48,7%) já usa alguma plataforma digital, porém ainda com inputs manuais. A maioria das empresas faz uso de mais de um desses tipos de controles precários.

“A conclusão a que chegamos a partir desses dados é de que o mercado brasileiro ainda não amadureceu para o mundo digital no dia-a-dia do controle de gastos e despesas. O caminho da digitalização é inevitável e a automatização da inserção das informações também, porque essa combinação simplifica o trabalho, aumenta a confiabilidade e diminui quase por completo os erros e fraudes”, avaliou Aparicio.

A boa notícia é que 7 em cada 10 dessas empresas pretendem reduzir ou eliminar o uso de formulários de papel. 26% pretendem fazer isso nos próximos 12 meses e 43% já têm ações em andamento.

O estudo apontou ainda que as empresas de maior porte e com políticas de controle de gastos mais complexas são as que mais se utilizam das plataformas digitais que capturam as transações automaticamente, assim como as que capturam as movimentações automaticamente e em tempo real. Do total de empresas que têm políticas de controle de gastos e despesas, 32% usam plataformas digitais automatizadas e 24,7% usam as em tempo real.

Ainda de acordo com o levantamento, apenas 7,3% das empresas brasileiras utilizam alguma solução gratuita de controle de gastos e despesas corporativas e administrativas. Outros 82,3% das empresas têm gastos que podem passar de R$ 100 mil por ano (10,4% não responderam).

Na média da amostra de 150 empresas pesquisadas, o gasto anual varia de R$ 31 mil a R$ 35 mil por ano. As empresas de pequeno porte gastam entre R$ 14 mil e R$ 16 mil, em média, por ano para controlar gastos corporativos e administrativos. Já as empresas de grande porte despendem, em média, de R$ 55 mil a R$ 65 mil por ano na mesma tarefa.

“O custo do controle de gastos pode chegar a 1%, às vezes 2% do faturamento anual de uma empresa de pequeno porte. Se elas puderem fazer esse controle gratuitamente, aumentam instantaneamente a margem de lucro. Se levarmos em conta que um controle bem feito ajuda a encontrar gastos excessivos, malfeitos, ineficientes, o potencial para aumentar o lucro é ainda maior”, conclui o CFO.

A plataforma de gestão de gastos corporativos da Clara permite que as equipes de finanças e contabilidade economizem até um ano na execução de processos demorados e que costumam ser realizados manualmente.

Com foco no mercado brasileiro, a Clara planeja investir mais de R$ 100 milhões nas operações locais até o fim de 2023, expandindo seu portfólio para 5 mil clientes. Pouco mais de um ano após seu lançamento no Brasil, os cartões de crédito da Clara já movimentaram mais de R$ 500 milhões – valor que a empresa estima quadruplicar até o fim deste ano.

Sobre a Clara

A Clara é a líder em soluções para gestão de gastos corporativos na América Latina. Nosso produto combina cartões de crédito corporativos aceitos em todo mundo atrelados a uma plataforma de gestão financeira. Com operações no Brasil, México e Colômbia, a Clara já atende mais de 10.000 empresas, como Meliuz, Amaro, Mapfre e Pipo Saúde, entre outras, e é apoiada pelos principais investidores globais e regionais, como oatue, GGV Capital, DST Global Partners, monashees, Kaszek, A*, ICONIQ Growth, Box Group, Global Founders Capital, Canary, Citi Ventures, Picus Capital, Avid Ventures, SV Angel e notáveis investidores anjo.

Para saber mais acesse www.clara.com.br

Compartilhar este post

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *