Como gerar valor para minha carreira com o intraempreendedorismo? – Por: Karolyna Borges, Sócia, Chefe de Conhecimento e Líder do Jornadas, da Creative Pack.
Uma forma de inovar dentro das empresas e gerar valor para a carreira é o intraempreendedorismo. Essa prática busca encontrar novas soluções e aprimorar processos internos, de modo a melhorar a qualidade do trabalho e promover avanços para uma organização. O intraempreendedor tem o potencial de ser motor para o crescimento de uma corporação. Trata-se de uma atividade que exige liderança, criatividade, inovação e adaptabilidade.
De acordo com o GEM (Global Entrepreneurship Monitor), menos de 1% dos brasileiros no mercado de trabalho atuam como intraempreendedores. Um número muito baixo comparado aos 8% de países como Reino Unido e Austrália. Ou seja, ainda há um longo caminho a ser percorrido no Brasil para fomentar essa atividade, que tem inúmeros benefícios para a carreira e para as organizações.
Uma das principais barreiras é que diversas empresas não contam com programas de intraempreendedorismo estruturados. Além disso, as atividades do dia a dia são tantas que a parte de criação de novas ideias não é priorizada. Para superar esses obstáculos, é possível começar com a solução simples e rápida para um problema que persiste por um tempo dentro da empresa, seja automatizando algo que era feito manualmente, adotando uma nova ferramenta de organização de trabalho ou praticando rituais com o time para construção de novas soluções.
Para as organizações, os programas de intraempreendedorismo ajudam a acelerar o desenvolvimento de mentalidade de inovação nos colaboradores da empresa. Dessa forma, todos estarão mais propensos e abertos a mudanças nos negócios. Isso gera mais agilidade, aumento de produtividade e criatividade na resolução de problemas.
Do ponto de vista de carreira, esses programas permitem que os colaboradores desenvolvam pensamento crítico, trabalhem de maneira mais ágil, liderem projetos internos e ajudem diretamente na construção de uma nova solução para a empresa colocar no mercado. Essas iniciativas também abrem portas para o desenvolvimento de produtos internos capazes de aumentar a produtividade da equipe, por exemplo.
Como adotar o intraempreendedorismo, na prática?
1 – Desenvolver uma visão estratégica: estudar o mercado em que a empresa atua, analisar a movimentação da concorrência e as tendências que poderão ser priorizadas no curto, médio e longo prazo. Analise as tendências e priorize-as para conectar com algum problema que precisa ser resolvido internamente.
2 – Resolução de problemas complexos: os problemas estão cada vez mais sistêmicos. Por isso, ter a capacidade de analisar e resolvê-los é algo que toda empresa busca em seus colaboradores. Então, conheça abordagens não lineares como processo de design e metodologias ágeis, e aumente seu repertório criativo para fazer conexões improváveis.
3 – Comunicação e negociação: saiba vender bem suas ideias. Não adianta ter uma ideia boa se ninguém sabe disso, habilidades de comunicação direta e coesa fazem toda a diferença na hora de apresentar um novo projeto, por isso invista em desenvolver uma boa oratória e técnicas de negociação.
Para aqueles que já abraçaram o intraempreendedorismo, sempre que possível, o ideal é usar dados para medir o impacto que as soluções desenvolvidas por você ou pelo seu time trouxeram para o negócio. Não pense em entregar apenas tarefas. Veja além e analise o resultado que suas ações e projetos estão tendo no negócio.
*Por Karolyna Borges, Sócia, Chefe de Conhecimento e Líder do Jornadas, da Creative Pack, um Hub de Inovação que oferece consultoria e avaliação para empresas, entendendo o que precisam para atingir metas, com soluções focadas em digitalização, modernização de processos e captação de talentos.
Sobre a Creative Pack
A Creative Pack é um Hub de Inovação que oferece consultoria e avaliação para empresas, entendendo o que precisam para atingir metas, com soluções focadas em digitalização, modernização de processos e captação de talentos. É uma plataforma de inovação para desenvolvimento de cenários emergentes, que tem como propósito conectar e gerar valor para os diversos atores do ecossistema de inovação por meio do profundo entendimento das necessidades e funções de cada ator da cadeia do cliente.
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