Watch Brasil destaca a importância da liderança feminina em empresas de tecnologia

Watch Brasil destaca a importância da liderança feminina em empresas de tecnologia

A presença da mulher no mercado de tecnologia tem aumentado significativamente nos últimos anos, mas ainda há muito espaço para crescimento. Segundo a organização Global Women in Tech, empresas do setor com mulheres na liderança são mais propensas a se concentrar em problemas sociais e ambientais, criando soluções inovadoras e impactantes.

No Brasil, por exemplo, a Watch Brasil, hub de conteúdo criado para impulsionar provedores de serviços de Internet (ISPs), vem se destacando por sua política de igualdade de gênero. Na empresa sediada em Curitiba (PR), entre os cerca de 100 funcionários da empresa, 51% são mulheres, sendo que 11% do total ocupa cargos de liderança.

“A área de tecnologia é, historicamente, composta majoritariamente por homens. Esse perfil, no entanto, vem mudando e a Watch aposta na equidade de gênero. Mesmo nos setores de desenvolvimento, buscamos, de maneira intencional, aumentar o número de mulheres”, ressalta Dirlene Rosar, Diretora de RH da Watch Brasil.

A executiva destaca que, embora a empresa não possua um fórum específico para mulheres, a presença feminina – assim como a masculina – é incentivada nos programas internos da companhia como o Cumbuca, Rodas de Conversas, Comitê do Clima e Voluntariado. “Contudo, observamos que a participação das mulheres tende a ser mais expressiva. O desejo é de que haja representatividade de ambos os gêneros de maneira equilibrada e isso, aos poucos, vem acontecendo”, complementa Dirlene.

“Depois de mais de 2 anos de pandemia, o mundo mudou e tivemos que desenvolver novas competências. Os homens, em geral, são mais focados e orientados ao business, buscam definir metas e falam de negócios e resultados. As mulheres também, mas com uma maior tendência ao cuidado, a ouvir, à criatividade, resiliência e colaboração”, destaca a diretora de RH, explicando que, atualmente, as organizações têm seguido uma agenda mais direcionada para preocupações com a saúde emocional, criação de ambientes seguros psicologicamente e capazes de acolher o diverso.

“O velho modelo herdado não funciona mais. Hoje se fala de atração em vez de retenção. E como despertar o propósito e a paixão do time, se não for recorrendo a essas competências que as mulheres exercem desde sempre com maestria?”, reflete Dirlene reforçando que, para inovar, é preciso contar com a contribuição de vários atores e diferentes perspectivas na resolução de problemas.

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