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Lifelong learning: 3 motivos para mudar a estratégia de treinamento da sua empresa

Games, micro vídeos e aplicativos mobile. Essas são algumas tecnologias que estão impactando diretamente a forma como aprendemos, fazendo com que os modelos de treinamento e desenvolvimento mudem em um ritmo ainda mais rápido nos últimos anos. Diante da necessidade de acompanhar o novo cenário, líderes e gestão de pessoas se deparam com dúvidas como: qual a melhor forma de capacitar os colaboradores? Quais indicadores mensurar nesse processo? Existe um modelo de aprendizado ideal?

Divulgado pelo Linkedin Learning, o relatório 2019 Workplace Learning Report, concluiu que esse será um ano inédito para o aprendizado. De acordo com as opiniões de mais de 1.200 profissionais responsáveis pelo desenvolvimento de talentos e mais de 2.100 participantes de treinamentos no trabalho, as organizações planejam investir mais em programas de capacitação.

Além disso, 89% dos gestores de treinamento e desenvolvimento (T&D) afirmam que seus executivos incentivam ativamente o envolvimento de seus funcionários em programas de aprendizado profissional. Contudo, essa capacitação não segue mais apenas modelos tradicionais.

Desafiados a desenvolver os talentos para as atuais necessidades, sem perder de vista as lacunas das competências exigidas no futuro, os líderes têm recorrido ao modelo do lifelong learning, ou seja, aprendizado ao longo da vida. Com o apoio das tecnologias, o modelo tem se tornado uma tendência. Veja como os novos formatos de aprendizagem podem auxiliar o RH a superar os desafios da gestão de pessoas.

1 – Treinamentos curtos e mais atrativos
Os dados medidos pelo Linkedin Learning mostram que a criatividade é a soft skill mais procurada pelas grandes empresas em 2019. Estimular esse tipo de habilidade no colaborador requer uma abordagem moderna das equipes de T&D, na medida em que cerca de 40% dos funcionários afirmam querer um aprendizado personalizado.

Ainda que os trabalhadores estejam ansiosos por novos conhecimentos, pelo menos 50% deles afirma não ter tempo disponível para programas de capacitação e 74% desejam que esses treinamentos sejam feitos em tempo livre no trabalho.

Para isso, o aprendizado em micro momentos é uma possível solução. Felipe Azevedo, Vice-Presidente da LG lugar de gente, reforça que o microlearning, termo que explica o aprendizado por meio de leituras rápidas, vídeos e pílulas de conhecimento em plataformas on-line, é uma tendência que veio para ficar.

“As empresas não querem mais investir em treinamento apenas para completar a carga horária. O objetivo é que o colaborador cumpra as atividades que vão gerar melhor performance para ele, individualmente, identificadas através de assessment game, Inteligência Artificial e Analytics. Assim, a avaliação do treinamento deixa de ser uma nota ao final do curso e passa a focar no resultado efetivo. Uma sugestão é levantar uma série de perguntas que estão conectadas a estratégia e metas da empresa. Em casos de times comerciais, por exemplo, uma dessas perguntas poderia ser: a qualidade da venda está adequada?”, comenta Felipe.

Diante dessas constatações, soluções como os games mais uma vez mostram sua relevância ao reduzirem a duração dos treinamentos e permitir que sejam feitos de forma gradativa. Para José Cláudio Securato, essa é uma das grandes tendências sociais da atualidade.

Ele explica que além de atender à busca pela economia de tempo e por atrair o colaborador, essa ferramenta estabelece diálogo direto com um grupo de profissionais cada vez mais presente no mercado de trabalho. “Os games não só ajudam a deixar as aulas e treinamentos mais dinâmicos e engajadores, mas especialmente atende às necessidades dos millennials e da geração Z. O universo da gamificação é uma das grandes tendências sociais e merece a nossa atenção.” pontua.

2 – Maior objetividade e previsão do futuro com Inteligência Artificial
Investir no conjunto de tecnologias que envolvam Inteligência Artificial (IA), People Analytics e machine learning é também uma forma de garantir que a tomada de decisões seja embasada pela visualização de cenários palpáveis e não de fatores subjetivos.

Felipe Azevedo exemplifica que um dos obstáculos para que as empresas invistam mais na capacitação de seus funcionários é a incerteza sobre a eficácia dos programas de desenvolvimento. Contudo, a precisão dos dados mensurados com as plataformas de capacitação e demais ferramentas de apoio elimina essa barreira de subjetividade.

Com base nessas informações, as ações de treinamento e desenvolvimento ficam mais claras para a gestão de pessoas. De acordo com o Vice-Presidente da LG lugar de gente, o cruzamento de dados levantados pelos games e informações fornecidas pelo analytics, por exemplo, pode permitir a criação do perfil ideal para preenchimento de uma vaga durante a seleção e recrutamento de pessoas.

Ele explica que, a partir do mapeamento de competências capazes de gerar melhor desempenho em determinada função seria possível passar a exigir essa nova habilidade de futuros contratados.

Mais do que isso, para José Cláudio Securato, outra grande vantagem do uso de ferramentas de tecnologia é a possibilidade de customização. Ele ressalta que com a presença da Inteligência Artificial no processo, cada aluno pode descobrir o caminho de aprendizado que pode trazer mais resultados para si.

Ambos os pontos de vista são reforçados pelo 2019 Workplace Learning Report. De acordo com as opiniões de 74% dos entrevistados, conhecer o colaborador existente, traçar o perfil ideal para a empresa com base em informações sólidas e ser capaz de fechar o gap entre ambos é o principal foco das organizações esse ano, tanto nos programas de capacitação quanto em novas contratações.

3 – Conteúdo personalizado, on demand e mensurável
Respondendo a necessidade por aprendizado contínuo, o lifelong learning prevê a absorção de novos conteúdos e habilidades em um curto espaço de tempo, reduzindo a duração de treinamentos presenciais para atender ao dinamismo do cenário atual.

Para o CEO da Saint Paul Escola de Negócios, José Cláudio Securato, é preciso romper com o modelo tradicional de ensino vinculado a determinados períodos da vida, promovendo a possibilidade de cada um ser o protagonista de sua própria aprendizagem.

Além disso, ele aponta o uso de games nesse processo como um exemplo do reforço de novas tecnologias na fragmentação do conteúdo e valorização dos micro momentos de aprendizado através da oferta de um formato on demand de treinamento.

Mais que aumentar o engajamento, o uso das soluções também permite avaliar os resultados com constância. Como explica Felipe Azevedo, a partir desses dados é possível comparar o desempenho de grupos de colaboradores que passaram por programas de capacitação ao de grupos não capacitados para determinar o retorno do investimento.

Felipe Azevedo aponta ainda que a ferramenta é uma forma de envolver profissionais que nasceram cercados de tecnologia, preocupação de 74% dos gestores de T&D. E esse cenário tende a crescer, segundo o relatório do Linkedin Learning, há um crescimento constante no uso de tecnologias mobile, 5% ao ano.

Da mesma forma, com foco no lifelong learning, o investimento em novas ferramentas baseadas no uso de Inteligência Artificial pode determinar as trilhas de aprendizagem específicas de cada colaborador. Também contribui para alcançar o resultado desejado pela organização na melhoria do desempenho do funcionário.

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