Presença digital e preferência por atendimentos em redes sociais ganham destaque em um cenário onde a COVID-19 é um catalisador de mudanças
Manter a credibilidade e oferecer uma boa comunicação é um dos desafios na relação do comércio com o consumidor que a pandemia de COVID-19 trouxe. Em estudo realizado pelo LinkedIn, a maior rede social profissional do mundo, o cenário de vendas, baseado em percepções de profissionais e em uma pesquisa recente da McKinsey, foi analisado.
De acordo com a pesquisa, 89% dos compradores brasileiros descrevem sua impressão do vendedor como positiva; outros 49%, como muito positivas. Contudo, para manter essa confiança de forma remota e um bom relacionamento entre empresas e clientes é preciso ficar atento.
“Os profissionais de vendas do Brasil precisam lidar com essas ameaças ao ciclo de vendas e ao relacionamento com os clientes em um momento em que as reuniões presenciais são impraticáveis e a venda remota se tornou a norma quase da noite para o dia”, explica Sergio Fontes, diretor de Vendas do LinkedIn para América Latina.
Ainda segundo o executivo, a comercialização foi impactada por “mudanças rápidas nas táticas, à medida que as organizações respondem aos desafios imediatos” e “nas tendências duradouras de vendas, dando uma nova urgência a mudanças profundas que já estavam ocorrendo”.
Mais presença digital
Uma dessas mudanças é a necessidade da presença digital que, provavelmente, é algo que veio para ficar mesmo quando a pandemia passar. A facilidade de comunicação pelos canais e a evolução da tecnologia, que cada vez permite mais formatos de nos mantermos conectados, colaboram ainda mais para o fator. Segundo dados do LinkedIn Learning, desde o início da crise:
77% dos vendedores estão realizando mais videoconferências
57% dos vendedores estão fazendo mais ligações
51% dos vendedores estão enviando mais e-mails