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Empreendedor larga emprego de TI e cria plataforma milionária para microempresas

Gerenciador financeiro criado por brasileiros quer ajudar microempresário a evitar fechamento prematuro dos negócios

A vontade de empreender fez com que André Macedo, 36, abandonasse sua carreira na promissora área de TI para criar uma uma plataforma de gestão financeira, voltada para profissionais autônomos, microempreendedores e microempresas. A ZeroPaper surgiu então para auxiliar clientes a controlar o fluxo de caixa e emitir boletos, além de gerar gráficos com os resultados. O objetivo principal? Reduzir o número de fechamento de empresas pequenas que cuidam muito de suas atividades, mas se perdem na parte administrativa.

O projeto teve início em abril de 2012, quando, junto com mais três amigos, André levou a ideia para uma aceleradora no Rio de Janeiro, a 21212. O designer Cadu Carvalho, 29, o administrador Cadu Braga, 32, e o desenvolvedor de sistemas Arley Moura, 31, integraram a equipe. Eles saíram de Brasília e se mudaram para a capital fluminense.

“Tivemos coragem de largar a estabilidade que tínhamos conquistado em Brasília para empreender. Foi arriscado, mas sentíamos falta de fazer algo inovador”, lembra André.

Aceleradoras são incubadoras de empresas, financiadas com capital privado e com fins lucrativos. Elas oferecem treinamentos, consultoria e um ambiente de coworking com outras startups, facilitando a criação de uma rede de contatos.

Aceita pela 21212, passou pelas rodadas de aceleração e levantou o interesse da TOTVS Ventures, que decidiu investir na plataforma.

“Apresentamos um projeto que conversava com o cliente, fizemos muitas pesquisas de campo para chegarmos no que queríamos. A ideia é ajudar a diminuir a taxa de mortalidade das microempresas”, comenta André. No começo do ano, a americana Intuit, que atua no mesmo setor, comprou a ZeroPaper. Os valores de aquisição não foram divulgados.

André acredita que o momento de crise é o mais propício para que as pessoas invistam em suas ideias. “Na crise, muitos perdem seus empregos e têm dificuldade de voltar ao mercado de trabalho, e é mais fácil investir numa ideia que antes ficava só no papel”, afirma. Para ele, mesmo que mais negócios quebrem, “nós queremos ser uma ferramenta que impeça que isso aconteça de forma prematura, por falta de conhecimento em finanças do empreendedor”.

A startup foi integrada à base da Intuit, que atua no setor há mais de 35 anos, e passou a se chamar ZeroPaper QuickBooks, tendo André Macedo no posto de Country Manager da empresa no Brasil. A plataforma tem uma versão gratuita limitada e outra que custa R$ 29,90 por mês, que permite o uso de todas as funcionalidades.

Com mais de 1 milhão de usuários, 80% deles na versão gratuita, o faturamento chegou a quase R$ 1 milhão no ano passado. A equipe deve aumentar de 30 para 100 pessoas em 2016.

A união entre as duas empresas aumenta a permanência dos clientes usando o serviço, segundo André. ”Quando as empresas cresciam e precisavam de mais funções, migravam para algum concorrente. A empresa que cresce poderá migrar da ZeroPaper para o QuickBooks”, diz. Entre as funções, é possível controlar o estoque, o fluxo de caixa e emitir boletos.

Disponível no Brasil apenas em beta (fase de testes) para alguns usuários, o QuickBooks é voltada para pequenas empresas, que precisam de mais funcionalidades. Com mais de 1 milhão de assinantes pagos no mundo, chegará para todos os usuários no começo de 2016, sem versão gratuita e com assinatura em torno de R$ 100 mensais.Empreendedor larga emprego de TI

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