- Os índices de futuros norte-americanos registraram ligeiro aumento na manhã de sexta, após terem sofrido queda por três dias consecutivos e as ações estarem caminhando para uma queda semanal, com a continuação das negociações na Grécia e os ganhos da Nike Inc. após a divulgação de lucros acima do esperado.
- Os ministros das Finanças da Zona do Euro irão se reunir no sábado em uma tentativa para encontrar uma solução sobre a Grécia. Sem um acordo, a Grécia não irá honrar o pagamento que vence no dia 30 de junho ao Fundo Monetário Internacional. Os credores da Grécia estão propondo uma extensão do programa de cinco meses e 15,5 bilhões de euros (US$17,3 bilhões) de financiamento para resolver o impasse com o governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras.
- A Nike valorizou 3,8% após os resultados trimestrais terem sido alavancados por novos produtos e aumento da participação de mercado.
- A Presidente da Securities and Exchange Commission, Mary Jo White, em um pronunciamento em Chicago na quinta-feira, afirmou que a SEC está desenvolvendo regras que ajudariam os acionistas a votar em candidatos ao conselho de administração indicados por investidores, os quais concorrem com aqueles sugeridos pela administração da companhia. As possíveis novas regras, que estão em um estágio inicial de desenvolvimento, concentram-se no que é conhecido como “cédula universal”, uma única cédula de voto em eleições corporativas disputadas. Atualmente, as pessoas recebem dois tipos de cédulas de votação em eleições disputadas, cada uma com uma chapa rival de candidatos.
- O Conselho Monetário Nacional (CMN) determinou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), incluindo seu braço de participações o BNDESPar, não pode fazer novas operações de crédito, comprar ações ou títulos caso já tenha atingido o limite de 25% do Patrimônio de Referência com um único cliente. Esse limite de exposição por cliente já é seguido por todo o mercado financeiro, mas o BNDES tinha tratamento diferenciado, podendo deixar de fora do cálculo da exposição a parcela em ações que detinha desses clientes.
- A Sete Brasil, empresa criada para construir sondas de perfuração para a Petrobras, ganhou mais tempo para chegar a um entendimento com os bancos credores.
- Um dos maiores laboratórios nacionais e terceira no ranking da indústria de genéricos do Brasil, a Eurofarma deu mais um passo em seu plano de internacionalização e consolidação como farmacêutica regional, por meio de uma parceria com o laboratório sul¬coreano Dong¬A. Com presença em 15 países e exportações para 20 mercados, a companhia brasileira tem imprimido ritmo acelerado à compra de ativos, sobretudo na América Latina, e à assinatura de acordos internacionais que incluem transferência de tecnologia.
- As movimentações do grupo francês Vivendi, agora o maior acionista individual da Telecom Italia, têm se refletido sobre a ação da TIM Brasil, que segue em valorização desde meados do mês. Ontem, fechou cotada a R$ 10,60, alta de 1,53%. Os investidores ficaram animados com o aumento da participação da Vivendi na empresa italiana, para 14,9% das ações, na quarta¬feira, e as declarações do presidente da empresa francesa, Arnaud de Puyfontaine, favorável à venda da TIM, que vem manifestando há dias.
- A Nestlé Health Science, subsidiária da Nestlé na área de saúde, vai voltar às compras neste ano. Greg Behar, presidente executivo (CEO) da Nestlé Health Science, disse que avalia opções nos Estados Unidos, na Europa, na China, no Japão, na Austrália e no Brasil. No alvo da companhia estão licenças de produtos e empresas que desenvolvem suplementos alimentares usados em hospitais ou em atendimento médico domiciliar. “Espero até o fim do ano fazer algumas aquisições em todo o mundo. O interesse é maior em países onde há maior suporte do sistema de saúde”, afirmou Behar.
- Depois de meses de discussão, o Banco Daycoval decidiu fechar o capital. Com as ações cotadas abaixo do valor patrimonial e o menor interesse dos investidores pelos papéis, a instituição decidiu encerrar a sua listagem na Bovespa, oito anos após a sua estreia no pregão. “As principais razões são econômicas, no sentido de que o ‘valuation‘ dos bancos e das empresas em geral vêm sendo negociados abaixo do valor [patrimonial] e a liquidez vem se reduzindo”, disse o diretor de relações com investidores do banco, Ricardo Gelbaum.