Daqui a apenas 16 anos, a inovação deverá mudar de endereço. Essa é a percepção do próprio mercado, que acredita que China e Índia ultrapassarão os Estados Unidos na referência de tecnologia.
A tendência foi divulgada na pesquisa do Fórum da Nova Economia Bloomberg. Ela reuniu percepções de 2 mil profissionais de negócios de 20 mercados sobre o futuro das novas economias.
Primeiramente, 54% dos entrevistados concordam que, até 2035, China e Índia terão ultrapassado os EUA como centros de inovação. E 49% dos entrevistados de mercados desenvolvidos concordam – incluindo EUA.
Ademais, 39% dos entrevistados globais acreditam que Pequim será a maior cidade tecnológica do mundo até 2035
“Os profissionais das novas economias são claros sobre a mudança no centro da gravidade econômica global”, disse Tom Orlik, economista-chefe da Bloomberg.
“À medida que avançam para oportunidades de novos mercados e tecnologias, o fluxo de talentos e capital acelerará a ascensão das novas economias”.
Além da China
Assim como mediu os centros de inovação, a pesquisa buscou compreender tendências de mercado.
Inicialmente, em todo o mundo, existe um consenso de que dinheiro físico está de saída. Cinquenta e dois por cento dos entrevistados concordam que o G-10 não usará mais dinheiro como meio de troca em 2035.
Além disso, uma outra transformação: entrevistados na Ásia acreditam que os carros autônomos serão mais comuns do que os de propriedade individual em 2035. Entrevistados na China chegam a uma concordância de 70%.
Por fim, numa escala mais assustadora, existe um forte consenso global de que, se houver outra guerra mundial, é provável que seja cibernética. Globalmente, 68% dos entrevistados concordam com essa previsão.