Cartão de crédito deve ser a forma de pagamento de 95% dos clientes, segundo pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Vicente (ACIESV)
Mesmo não sendo uma das principais datas do comércio, o próximo Dia dos Pais (13) deve apresentar crescimento em relação ao mesmo período no ano passado, segundo pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Vicente (ACIESV). Para 60% dos entrevistados as vendas devem superar 5% este ano. Já 13% acreditam em um acréscimo de 10% e outros 10% estão ainda mais otimistas, apostando em vendas superiores a 15%.
Com as dificuldades atuais do mercado, 17% dos comerciantes consultados temem o crescimento nulo. Mas para isso não acontecer, muitos estabelecimentos apostam no bom atendimento (22%), vitrines bem decoradas (25%) e principalmente em promoções (48%). Os 5% restantes investiram em outros atrativos para conquistar o cliente.
Segundo a presidente da ACIESV, Regina do Carmo, o ano vem apresentando uma melhora, observada em datas comemorativas passadas, como o Dia dos Namorados e o Dia das Mães. “Nossos associados venderam mais nessas datas, em comparação ao ano de 2016. Acreditamos na retomada da economia. O segredo é o trabalho sério e a inovação”, destaca.
A pesquisa também apontou que a maioria (60%) dos filhos devem agradar os pais com roupas. Os calçados (22%) serão uma ótima opção, seguidos de produtos de perfumaria, beleza (5%) e outras opções (3%).
Já o ticket médio dos presentes tende a ficar entre R$ 100 e R$ 200, segundo 56% dos comerciantes entrevistados. Para 39%, os presentes mais baratos, de até R$ 50, devem conquistar os clientes mais contidos. Somente 5% dos comerciantes apostam em vendas mais altas, acima de R$ 200.
Sobre a forma de pagamento, o cartão de crédito, com suas facilidades de parcelamento sem juros, será utilizado por 95% dos clientes, segundo os consultados. O restante deve utilizar o débito para garantir o presente do pai. “Para evitar aglomerações às vésperas, recomendamos que os clientes procurem ir às compras com uma certa antecedência. Afinal, brasileiro tem a fama de deixar tudo para a última hora”, salienta Regina.