Mercado tem alívio após sete pregões de queda e alívio com o déficit menor do que o projetado; BC volta a atuar, dólar cai 1,22% e puxa DI
Depois de registrar sete pregões de queda, o Ibovespa conseguiu se livrar da maré ruim e fechou em leve alta nesta terça-feira (29), ganhando forças depois do Governo Central registrar um déficit bem mais modesto do que o esperado pelos analistas. O benchmark da Bolsa brasileira teve alta de 0,40%, a 44.131 pontos e o volume negociado na Bovespa neste pregão foi de R$ 5,096 bilhões. Lá fora, os índices norte-americanos tiveram leve alta, recuperando-se das perdas da última sessão.
O governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) registrou déficit primário de R$ 5,081 bilhões em agosto, segundo informou o Tesouro Nacional. A mediana das expectativas da pesquisa Bloomberg era de que o déficit aumentaria de R$ 7,2 bilhões para R$ 10,7 bilhões.
Já o dólar chegou a bater os R$ 4,14, mas fechou em queda de 1,22%, cotado a R$ 4,0591 na venda, tendo virado perto da hora da divulgação do indicador (14h30). Ao mesmo tempo, o dólar futuro para outubro teve queda de 1,40% a R$ 4,062. No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2017 caiu 21 pontos-base a 15,95%, ao passo que o DI para janeiro de 2021 recuou 23 pontos-base a 16,09%.
Além disso, o mercado fica de olho na divulgação do PMI da China amanhã às 22h45 (horário de Brasília). Entre eles, os dados de sondagem industrial e de serviços do país.