Como fazer amigos e influenciar pessoas? Uma reflexão sobre a obra de Dale Carnegie e o impacto da inteligência artificial nas relações humanas – Por: Ingrid Barth é economista, estudou engenharia civil, fez MBA em Empreendedorismo pela FIA-USP, e especialização em tesouraria em Nova York e Chicago e em design thinking. Atua no mercado financeiro há mais de 18 anos, em bancos como Santander e JPMorgan e em fintechs como Banco Neon. Em 2018 co-fundou o Linker, banco digital para PMEs, vendido para a Omie em 2021, onde atua até hoje. Também é presidente da Abstartups, conselheira do Open Banking com o Banco Central e ex-diretora executiva da Abfintechs. É Associada do Instituto de Formação de Líderes – São Paulo.

Como fazer amigos e influenciar pessoas? Uma reflexão sobre a obra de Dale Carnegie e o impacto da inteligência artificial nas relações humanas – Por: Ingrid Barth é economista, estudou engenharia civil, fez MBA em Empreendedorismo pela FIA-USP, e especialização em tesouraria em Nova York e Chicago e em design thinking. Atua no mercado financeiro há mais de 18 anos, em bancos como Santander e JPMorgan e em fintechs como Banco Neon. Em 2018 co-fundou o Linker, banco digital para PMEs, vendido para a Omie em 2021, onde atua até hoje. Também é presidente da Abstartups, conselheira do Open Banking com o Banco Central e ex-diretora executiva da Abfintechs. É Associada do Instituto de Formação de Líderes – São Paulo.

Como fazer amigos e influenciar pessoas, escrito por Dale Carnegie, é um livro extremamente popular desde a sua primeira edição em 1936. Com mais de 15 milhões de cópias vendidas em todo o mundo, é leitura obrigatória por equipes de vendas, mas, principalmente, para pessoas que desejam melhorar suas habilidades de comunicação, construir relacionamentos mais fortes e obter sucesso em sua vida pessoal e profissional. Ele apresenta uma série de princípios e técnicas práticas que ajudam os leitores a se tornarem mais carismáticos, persuasivos e confiantes em suas interações sociais gerais, inclusive as amorosas.

Começamos o livro entendendo que as pessoas são movidas por suas necessidades e desejos, e que, para ter sucesso em qualquer empreendimento, é preciso entender e atender às necessidades das outras pessoas.

Em seguida, Carnegie apresenta seis maneiras de incentivar as pessoas a gostarem de você:

Torne-se genuinamente interessado pelas outras pessoas: mostre interesse real por elas, pergunte sobre elas e escute atentamente às suas respostas.
Sorria: um sorriso genuíno é uma das formas mais poderosas de demonstrar simpatia e atrair as pessoas.
Lembre-se do nome das pessoas: o nome delas é o som mais doce e importante do mundo. Lembre-se do nome das pessoas e o use frequentemente.
Seja um bom ouvinte: escute com atenção e mostre que se importa com o que elas estão dizendo.
Fale sobre os interesses das outras pessoas: descubra de que elas gostam e fale sobre esses interesses. Mostre interesse e entusiasmo genuínos.
Faça as pessoas se sentirem importantes: elogie e reconheça as realizações das pessoas, mostre que você valoriza o que elas fazem e lhes dê a oportunidade de se sentirem bem consigo mesmas.

O livro também aborda a importância de ser um bom ouvinte, como lidar com pessoas difíceis e como influenciar os outros sem ofender ou causar ressentimentos. Carnegie também apresenta técnicas para lidar com conflitos e resolver problemas de maneira eficaz.

Uma das principais lições do livro é a importância da empatia e da compreensão dos pontos de vista dos outros. Carnegie explica que entender as perspectivas dos outros é fundamental para construir relacionamentos fortes e duradouros.

No entanto, algumas pessoas podem achar que as técnicas apresentadas não se aplicam a todas as situações sociais e culturais. Além disso, alguns críticos argumentam que o foco excessivo em agradar os outros pode levar à falta de autenticidade e à negação dos próprios sentimentos e desejos.

Embora algumas das ideias possam parecer simplistas, são fundamentais para o sucesso pessoal e profissional. Porém, é importante lembrar que as técnicas apresentadas devem ser usadas com sabedoria e empatia, e não como um meio para manipular os outros.

O livro fala primordialmente de como usar de maneira positiva os sentimentos humanos para se relacionar melhor com a sociedade e obter benefícios pessoais e profissionais como consequência. Apesar de ter sido escrito em 1936, podemos dizer que continua muito atual. Nos últimos tempos, todavia, muito se tem discutido sobre o avanço tecnológico, principalmente, a inteligência artificial (AI) e a possibilidade da substituição do humano pelo tecnológico, da destruição da humanidade pelo avanço desmedido. Será?

Na minha opinião, apesar de a tecnologia da inteligência artificial (IA) ter avançado muito nos últimos anos, ainda não foi capaz de substituir as características humanas, principalmente as descritas e valorizadas no livro. Essas características incluem empatia, comunicação eficaz e habilidades interpessoais, que são fundamentais para construir relacionamentos duradouros e significativos.

Embora a IA possa oferecer soluções rápidas e eficientes para muitos problemas, ela não é capaz de compreender e responder às nuances complexas das interações humanas. A empatia, por exemplo, é uma habilidade fundamental que permite que as pessoas se conectem com os outros e entendam suas perspectivas e necessidades. A IA pode ajudar a analisar dados para identificar tendências e padrões, mas ainda não é capaz de sentir empatia ou entender as emoções humanas.

Além disso, as habilidades interpessoais, como a comunicação eficaz e a resolução de conflitos, são essenciais para o sucesso pessoal e profissional. Embora a IA possa ajudar a automatizar processos e tarefas, facilitando a vida da sociedade de uma maneira geral, ela não pode substituir a necessidade de comunicação clara e eficaz para resolver problemas e tomar decisões em equipe.

Portanto, embora a tecnologia tenha trazido muitos benefícios, é importante lembrar que as características humanas, como empatia, comunicação e habilidades interpessoais, continuam sendo fundamentais para o sucesso pessoal e profissional. A IA pode ajudar a aprimorar essas habilidades, mas ainda não pode substituí-las completamente. A interação humana continua sendo crucial para a construção de relacionamentos significativos e satisfatórios em todas as áreas da vida.

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