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O novo Ecossistema da Gestão em Saúde – Por: Erasmo Caetano – CEO – Consultoria Especializada em Gestão Empresarial

O Setor da Saúde no Brasil é nesse momento, “a bola da vez”.

Um setor que participa com 10,5% do PIB nacional, é o 8º maior mercado de saúde do mundo, emprega mais de 7,0 milhões de profissionais especializados e equipes multidisciplinares, atinge uma gama grande de serviços terceirizados de forma direta e indireta, mais de 560 mil médicos, 6,8 mil Hospitais (públicos e privados), poderia ter uma maior atenção das três esferas de governos: federal, estadual e municipal além de maior atenção dos principais poderes da República: Executivo, Legislativo e Judiciário.

Se recordarmos como o setor chegou até aqui, veremos que sempre esteve envolvido em “crises”, mudanças estruturais nas políticas públicas atingindo os segmentos primário, secundário e terciário; desde o período da promulgação da Carta Magna de 1988, quando houve um aprofundamento das dificuldades para colocar em prática o Sistema Único de Saúde (SUS) de forma unificada e federalizada, bem como os efeitos perversos das crises no período de 2014 a 2019, e em 2020, com a chegada da Pandemia mundial, com a COVID-19.

De um lado, o Setor da Saúde reivindica uma política diferenciada para incentivos, tais como: desoneração da folha salarial, linhas de créditos especiais, revisão da política fiscal e tributária, melhores condições de acesso às tecnologias e inovação e de outro lado, vemos a crescente Judicialização da Saúde envolvendo gestores, políticos, advogados, juízes, desembargadores e toda sociedade em geral.

Do lado dos pacientes / usuários, estes passaram a ser detentores de uma maior gama de informações técnicas, muitas vezes obtidas pela internet e diversas opiniões científicas complicadas, confusas e as vezes contraditórias, quando observamos também que a Medicina entrou de vez na era do mapeamento dos dados estatísticos (painel de indicadores), avanços tecnológicos e da inovação.

Se olharmos também com uma visão mais acadêmica para as Universidades, podemos notar que é um setor que precisa rever urgentemente a grade curricular de todas as especialidades da Medicina junto ao Ministério da Educação, haja vista que o Brasil vem apresentando uma grande carência de bons gestores para comandar esse complexo setor. Citamos as principais deficiências: sem visão empresarial empreendedora, nenhuma visão estratégica, sem conhecimentos de finanças, custos, capacidade de liderar e inspirar pessoas, conhecimento técnico em administração, capacidade analítica e clareza de objetivos, dentre outros.

Em nosso entendimento, os gestores deveriam envidar esforços para melhorar seus Curriculum, a fim de abraçar as crescentes necessidades das Instituições de Saúde.

Novos desafios também avançam para mexer com esse Setor, notadamente, a diversidade e amplitude dos serviços de saúde, definição da infraestrutura para abrigar um conjunto de hardware e software num ambiente computacional complexo e adequado, implantação de um modelo de gestão, as dificuldades das Instituições de médias e altas complexidades conviverem com as crises, a falta de interface na utilização do gigantesco banco de dados (prontuários da área pública e privada), o novo convívio com as regras da LGPD (controle dos “dados sensíveis”), a crescente incorporação tecnológica, a necessidade de liderar equipes de alta performance, com múltiplas funções e especialidades,  o envelhecimento rápido da população com maior atenção a Prevenção para a manutenção do bem estar da saúde da população, refletem significativamente no aumento de gastos para serem absorvidos pelos usuários quando repassados pelas carteiras das Operadoras e Planos de Saúde. Enfim, esses são os principais desafios da Gestão em Saúde.

Nesse cenário, também reforçamos como é difícil conviver com os efeitos nocivos da COVID-19 (não existe uma data para o fim dessa pandemia), quando a maioria das Instituições de Saúde enfrentaram e continuam enfrentando dificuldades financeiras para administração do seu capital de giro, além da necessidade de repor seus estoques de materiais descartáveis (Kilts pandemia), aumento do custo fixo, não renegociados pelas Operadoras e Planos de Saúde, ocasionando um desequilíbrio mais acentuado.

Dentro desse contexto, será preciso buscar novas formas de vencer diferentes desafios visando melhorias não apenas no atendimento de saúde à população, mas o próprio gerenciamento dos recursos financeiros, materiais, pessoais, para a tomada de decisão.

Somente assim, os gestores terão melhores condições de assumir a gestão de Hospitais, Clínicas, Policlínicas, Clínicas de Imagem, Laboratórios, UPAS, Hospital Dia, Institutos, Fundações, Organizações Sociais de Saúde (OSS), Entidades Filantrópicas e Santas Casas, Operadoras de Saúde, Planos de Saúde, Autogestão, Medicina de Grupo e promover um novo cenário para a Saúde no País.

+55 71 997054777

erasmocaetano@bol.com.br

@ceo_consultoria

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