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Employee Experience: a jornada do colaborador em pauta – Por: Ana Luiza Milan, cofundadora e Head de Projetos na fintech Receiv.

Com a produtividade colocada em prioridade pela empresa, é de suma importância pensar em meios de garantir uma jornada de trabalho enriquecedora para os colaboradores

Entre as iniciativas que visam introduzir a inovação no ambiente de trabalho e transformar as relações interpessoais, a questão acerca do Customer Experience tem ocupado um espaço abrangente nos debates empresariais. Claro, existe uma urgência por planejamentos estratégicos que contemplem a jornada de fidelização dos clientes, no entanto, tão importante quanto essa demanda específica é se pensar no papel de cada profissional para que as atividades sejam conduzidas com a eficiência esperada.

 

Nesse sentido, o conceito de Employee Experience traz consigo uma grande variedade de ações que podem surtir efeitos positivos no cotidiano das operações. A preocupação com o bem-estar e a produtividade das pessoas tem se mostrado um objeto de valor que reflete em melhorias significativas, em diversos espectros. Por isso, destaca-se a necessidade de abordar o tema sem desconsiderar a realidade particular a cada empresa.

 

Os desafios e a visão do gestor sobre seus colaboradores

Geralmente, a figura do cliente é utilizada como referência máxima para que novas medidas sejam adotadas internamente. Não há nada de errado em conceder o devido valor ao público interessado em seu determinado produto ou serviço, pelo contrário, mas é indispensável que o líder se apoie em uma visão similar sobre as equipes de profissionais.

 

De certa forma, a experiência do cliente está diretamente ligada ao Employee Experience. Sem boas condições de trabalho e um espaço que assegure o bem-estar de todos, dificulta-se a criação de uma cultura interna orientada ao engajamento e ao próprio comprometimento com ações inovadoras. Deixando o aspecto teórico de lado, a mudança deve ser prática, com iniciativas voltadas para o desenvolvimento individual, oferecendo artifícios para que o profissional cresça dentro de sua carreira. Isso não significa, necessariamente, centralizar os métodos em bonificações ou prestígios. Adotar uma postura humana quanto às aspirações, desejos e opiniões compartilhadas entre os funcionários é um requisito básico para gestões humanizadas.

 

Pilares que fundamentam o Employee Experience

Afinal, o que sustenta um ambiente empresarial harmonioso e que incentive a produtividade? Alguns pontos são decisivos e devem pautar o diagnóstico do gestor. A comunicação, por exemplo, precisa se adequar a noções de transparência, inclusão e resiliência. Ruídos ou desinformações apenas servem de entrave para que a mudança atinja a todos, sem distinções. Aqui, a ideia central, sem dúvidas, é compreender os maiores desejos de cada colaborador, bem como suas aspirações enquanto profissional. Isso possibilita um reconhecimento mais preciso, que atenda às expectativas com profundidade e sensibilidade; esses valores devem partir de cima, fato que nos leva ao próximo tópico.

 

A liderança corporativa exerce uma função primordial dentro do Employee Experience. Não se trata de impor respeito por questões de cargo ou outros termos hierárquicos, mas de proporcionar uma influência positiva e que encoraje as equipes dentro de suas atividades. Com maturidade para enxergar lacunas internas e espaços para aprimoramento, será muito mais fácil quebrar esse paradigma de relações entre chefes e funcionários, e mobilizar uma nova cultura de trabalho, propositiva e realmente humana.

 

Com tantas possibilidades levantadas, o grande desafio repousa em retirar essas ideias do papel e colocá-las em prática. Ouvir o que os colaboradores têm a dizer, fomentando o feedback, com o suporte de ferramentas de pesquisa e questionários, é um método que pode parecer simples, mas dá a tonalidade do que deve mudar e o que deve permanecer como está, sempre com a visão do profissional incluída na balança. Após isso, é importante que ocorra um acompanhamento em tempo real de como está sendo a recepção de todos às novas ações, e se as melhorias estão sendo perceptíveis na rotina organizacional.

 

Para finalizar, volto a destacar o Employee Experience como uma prioridade para empresas preocupadas com os níveis de produtividade, engajamento e bem-estar de seus times. Pensar na experiência dos colaboradores é valorizar os principais responsáveis por conduzir qualquer negócio ao sucesso, com senso de coletividade e empatia.

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