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Mercado de palestras cresce e atrai anônimos – Diante da alta da demanda, plataforma conecta palestrantes e empresas

O mercado de palestras no Brasil vem crescendo de forma significativa na última década. Dados da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento mostram que o segmento movimenta cerca de R$ 100 milhões por ano. Diferente do que acontecia no passado, quando havia espaço apenas para palestrantes de renome, agora, a ideia de compartilhar conhecimentos e aprendizados têm atraído anônimos. Cada vez mais, pessoas comuns, pela sua experiência de vida ou mesmo influência em meios digitais, apostam nas palestras como uma oportunidade de negócio.

Nesse cenário, o empreendedor Márcio Spagnolo lançou a Base S/A, um marketplace colaborativo entre palestrantes e empresas. A ideia é conectar profissionais com grande conhecimento e/ou experiência de vida às empresas que buscam conteúdos relevantes para compartilhar em seus eventos, criando assim um ambiente de democratização que estabelece um canal direto entre os palestrantes e contratantes.

Através do site https:///www.basepalestrantes.com.br e de um aplicativo exclusivo, palestrantes podem conversar com seu público e empresas podem conhecer os profissionais melhor avaliados.

A Base S/A é fruto da Profissionais S/A, que atua neste mercado há 7 anos, se consolidando como uma das maiores curadorias de palestras do país. A empresa tem em seu time de palestrantes nomes como Caco Barcellos, Drauzio Varella, Amyr Klink, Bernardinho e Ricardo Amorim. “Entendemos o que empresas buscam ao contratar palestrantes, assim como sabemos orientar palestrantes no desenvolvimento de suas carreiras. Por isso, criamos o ponto de conexão entre demanda e oferta de palestras, maior causa de insucesso e desistência dos profissionais que atuam no segmento”, explica Spagnolo.

Segundo o especialista, um dos principais estímulos do mercado de palestras corresponde à necessidade ascendente de qualificação nas empresas, que repercute nos investimentos e demandas direcionadas às equipes de trabalho. “Como catalisadores desse movimento, estão: dificuldades econômicas para custos fixos com programas de treinamento; necessidade de aprofundar conhecimentos cada vez mais específicos nas equipes; entendimento sobre a importância da visão estratégica nos negócios; construção de bons relacionamentos para o alcance de resultados dentro das organizações; escassez de tempo dos executivos e colaboradores para treinar e dificuldade em movimentar uma equipe inteira em torno de treinamentos demorados”, diz.

A seguir, ele esclarece algumas dúvidas sobre o tema:

O que as empresas buscam quando vão contratar um palestrante?

Perfil entusiasta, que leve o novo, a atualização, com reflexões práticas e empáticas ao público. A empresa busca sempre uma identificação do palestrante com seu público, esse indicador faz toda diferença na hora da entrega. Cortella e Leandro Karnal, por exemplo, possuem uma capacidade enorme de fazer analogias sobre o complexo, traduzindo em situações do cotidiano do seu espectador. Outro exemplo seria Ricardo Amorim, que descomplica a economia brasileira através de gráficos e explicações objetivas.

A exemplificação da consequência é ferramenta necessária na voz do palestrante, é com ela que ele trabalha os motivos de mudar, renovar ou até mesmo, desistir. As pessoas buscam no palestrante respostas para suas carreiras e dia a dia, através de um momento único, de interação ao vivo com a fonte do conteúdo.

Qual o valor médio de uma palestra?

Palestrantes renomados: entre R$25 mil e R$30 mil é possível encontrar palestrantes de renome.

Palestrantes técnicos: entre R$2 mil e R$10 mil é possível encontrar um palestrante técnico

com muita qualidade.

Palestrantes em início de carreira: entre R$1 mil e R$5 mil por palestra nos primeiros três anos, subindo de R$5 mil a R$10 mil dos 3 aos 7 anos como palestrantes (exceto em casos excepcionais que se tornaram celebridades, como, por exemplo, o de Rick Chester).

O segundo semestre do ano é um período mais rentável para o mercado de palestras? Por quê?

Não é que seja mais rentável, é que as palestras de áreas de vendas e motivação, dois dos temas mais procurados hoje em dia, ganham força no mês de setembro e de outubro, pois o mercado varejista, atacado e industrial se prepara para as vendas de final de ano. Com isso, culturalmente as empresas esperam dar um gás na equipe em busca de melhores resultados em relação ao ano anterior.

Outro ponto importante são os eventos de final de ano das empresas, um momento lúdico onde cada vez mais as empresas buscam levar uma reflexão aos seus colaboradores sobre propósito e bem-estar.

Quais os temas mais procurados?

Uma palestra pode ser sobre qualquer assunto. Dentro da perspectiva das empresas, existem algumas temáticas que acabam sendo mais recorrentes: aquelas que impactam mais nos resultados. As principais são:

– Motivação: faz com que os colaboradores estejam mais engajados no propósito da empresa.

– Inovação: é uma forma de se destacar frente aos concorrentes.

– Empreendedorismo: favorece a geração de novos negócios.

– Vendas: impacta diretamente na área comercial.

Qual retorno uma palestra pode dar às empresas?

Há dois tipos de palestras: as técnicas e as comportamentais. De acordo com cada tipo, as empresas devem considerar resultados mais tangíveis e intangíveis. Os principais impactos da palestra técnica são: aumento da produtividade baseada nos profissionais mais motivados; compartilhamento de conhecimentos diversos e colaboradores bem instruídos e capazes de atuarem como peças estratégicas no atendimento da empresa e clareza das metas e dos objetivos do negócio da empresa. Já a palestra motivacional melhora a relação empregador-empregado; melhora as relações interpessoais, contribuindo para o clima organizacional; aumenta o engajamento dos colaboradores; promove o trabalho em equipe e garante maior abertura dos colaboradores às ideias/mudanças/solicitações da empresa. Os resultados são comprovados por milhares de empresas: o investimento em palestras funciona tanto que o mercado vem crescendo, e pequenas e médias empresas também estão usufruindo desse formato de qualificação para as suas equipe

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