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Fórum Brasil Diverso 2019 debate tecnologia e inclusão no mercado de trabalho

De olho nos efeitos da revolução 4.0, empresas e especialistas da diversidade se reúnem dia 18 de novembro, no Teatro Vivo, em São Paulo.

Representante de alto escalão, entre eles alguns CEO’s de empresas como Vivo/ Telefônica, Bayer, Goldman Sachs e Netflix entre outras gigantes vão debater diversidade corporativa, tanto no setor público quanto na iniciativa privada, na próxima edição do Fórum Brasil Diverso, uma realização da Revista RAÇA, dirigida pelo jornalista Maurício Pestana, CEO do Fórum.

Pestana idealizou o evento nos idos de 2014, quando ocupou o cargo de secretário de Igualdade Racial da cidade de São Paulo. O objetivo da iniciativa anual é combater todos os tipos de discriminação: racial, social, sexual e de gênero.

Nesta segunda edição também estarão presentes para proferir palestras militantes digitais. Dentre eles, Ad Júnior, youtuber. A partir de 2018, ele atingiu mais de 5 milhões de pessoas via redes sociais ao tratar de assuntos tais como racismo estrutural e o movimento eugênico no Brasil. Participa do painel Tecnologia e Juventude: a inclusão no mercado de trabalho.

Indústria da tecnologia é pouco inclusiva

Na mediação dos painéis, estão confirmados nomes da comunicação nacional e representantes das mulheres negras. No time, Luciana Barreto, da CNN Brasil; Joyce Ribeiro, da TV Cultura; Flavia Lima, da Folha de São Paulo e Cristiane Silva Pinto, do Google Brasil. Esta é responsável pelo comitê AfroGooglers, que tem como uma de suas principais missões gerar conscientização interna em relação à justiça racial na empresa.

A palestra de abertura conta com uma convidada internacional. Elizabeth Cotton, diretora da Blacks in Technology, uma organização que planeja estratégias para a inserção de negros e negras na indústria da tecnologia. “É assustadora a falta de diversidade na indústria 4.0”, denuncia Pestana. Segundo ele, nos Estados Unidos, apenas 2,5% da força de trabalho do Google é formada por negros. Já no Facebook e na Microsoft, outros dois colossos do setor, a presença de funcionários afrodescendentes não ultrapassam 4%.

‘Invisíveis’ e minorias falam

O setor público também vai ser alvo de análise. O Painel Políticas públicas de inclusão recebe, entre outros, Fabya Reis, secretária de Estado de Igualdade Racial da Bahia, e o vereador paulistano Paulo Reis, autor de lei que trata de cotas na cidade de São Paulo. Promulgada em 2013, a legislação prevê que 20% dos cargos efetivos, de comissão e empregos públicos sejam reservados para negros. “Se você não tem o olhar do negro dentro da administração, ela não tem como representar o todo”, lembra Pestana, secretário de Igualdade Racial da cidade de São Paulo na época da aprovação do texto.

Pestana acrescenta ainda que um dos pontos altos do Fórum Brasil Diverso é dar vez e voz a representantes do trabalho inclusivo que dá certo. O painel Gênero e Raça em postos de comando, por exemplo, conta com a presença confirmada de Maria Cristina Sampaulo, vice-presidente de Gestão do banco Goldman Sachs. “Engajada na luta LGBTQI+, sua história de superação tem servido de inspiração para mudanças de comportamento no mundo corporativo”, destaca ele.

Além dela, Rachel Maia também estará no evento. CEO da Lacoste, é a única negra na América Latina a ocupar um cargo desse numa empresa de atuação global. Por isso, o Fórum Brasil Diverso garante que possam falar as minorias e aqueles que parecem ‘invisíveis’ e até mesmo improváveis.

Serviço:

Fórum Brasil Diverso 2019 – Tecnologia a serviço da inclusão
Dia 18 de novembro, a partir das 13h
Teatro Vivo São Paulo: Av. Dr. Chucri Zaidan, 2460 – Morumbi, São Paulo – SP
Inscrições:
www.evento.forumbrasildiverso.org

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