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Experiência do consumidor. Quando vender já não é mais o objetivo

Hoje, quando se fala em atrair o consumidor para sua marca, os mais antenados no assunto já sabem que “vender” já não é mais a principal fator dessa estratégia, e sim criar experiências com o público da marca. Principalmente, quando se trata de jovens clientes, os famosos e inconformados “millennials” (os nascidos após os anos 80, junto com a Internet).

Uma pesquisa feita este ano pela Capgemini, multinacional referência em consultoria e tecnologia, constatou que 8 de 10 pessoas estariam dispostas a pagar mais caso tivesse uma melhor experiência com a marca. E essa experiência está cada vez mais envolvida com os sentidos das pessoas, que acabam se relacionando emocionalmente com a marca.

Essa conexão, muitas vezes causada inconscientemente, se dá desde o primeiro contato do cliente com a marca. Algumas empresas têm investido em estratégias digitais e sensoriais, como o conteúdo direcionado e até o cheirinho que o cliente sente ao entrar na loja.

Tomando este exemplo, a memória olfativa é algo tão poderoso, que está ligado diretamente ao emocional da pessoa. Sabendo disso, as marcas mais moderninhas desenvolvem aromas exclusivos e, às vezes, até revendem para criar essa conexão com seu cliente, como o caso da Melissa, Farm e Etna.

Especializada em marketing olfativo, a Básico Aroma é responsável pelo desenvolvimento de aromas de mais de oito mil marcas e empresas diferentes, entre elas, a rede de Hoteis Windsor, Reserva, Beach Park e Rock In Rio. “Embora a gente tenha uma grande opção de aromas fixos do nosso portfólio, muitos clientes nos procuram para desenvolver um aroma exclusivo para a marca dele”, conta Renata Silva, sócia e fundadora da Básico Aroma.

Isso porque, segundo um estudo da Universidade Rockfeller, de Nova York, fortaleceu a relevância do olfato na experiência sensorial quando revelou que o ser humano é capaz de se lembrar de 35% dos odores que sente, contra 5% do que vê, 2% do que ouve e 1% daquilo que toca. Reforçando a pesquisa, Dr. Alan Hirsh, presidente do Smell and Taste Institute, dos EUA, o tempo de permanência nas lojas perfumadas é maior até 20% do que nas mesmas lojas sem perfume, além do aumento das vendas, que pode chegar até 18%.

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