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Dólar cai pelo segundo dia e fecha a R$ 3,976; moeda subiu 0,44% na semana Leia mais em: http://zip.net/bfr4hP

O dia foi de sobe e desce, e o dólar comercial emendou a segunda queda nesta sexta-feira (25): fechou em baixa de 0,39%, a R$ 3,976 na venda. Na véspera, a moeda já tinha caído 3,73% e fechado abaixo de R$ 4.

Apesar de cair no dia, o dólar avançou 0,44% no acumulado desta semana. A semana foi agitada para o câmbio, com a moeda norte-americana atingindo, na quarta-feira (23), o maior valor da história do Plano Real (R$ 4,146).
No mês, a moeda tem valorização de 9,61% e no ano, de 49,54%.

BC faz intervenções para conter alta

O BC fez nesta sessão um leilão de venda de até US$ 1 bilhão.

Fez também dois leilões de novos swaps cambiais (equivalentes à venda futura de dólares) com compromisso de recompra, vendendo em cada oferta total de até 20 mil contratos. Os dois leilões já haviam sido anunciados na véspera.

No entanto, pela manhã, o dólar chegou a ser cotado a R$ 4, e o BC interveio no mercado fazendo um terceiro leilão de swaps cambiais para tentar conter a alta.
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Além disso, o BC vendeu a oferta total de até 9.450 swaps cambiais para rolagem dos contratos que vencem em outubro. Ao todo, o banco já rolou o equivalente a US$ 8,064 bilhões, ou cerca de 85% do lote total, que corresponde a US$ 9,458 bilhões. Os leilões de rolagem servem para adiar os vencimentos de contratos que foram vendidos no passado.

Tesouro também ajuda

A intervenção do Tesouro Nacional, fazendo leilões de títulos públicos, também contribuiu para segurar o dólar.
“O que aconteceu é que desligou o modo ‘pânico’ que o mercado havia ligado”, disse o estrategista de renda fixa da corretora Coinvalores, Paulo Celso Nepomuceno, à agência de notícias Reuters.

Na véspera, o Tesouro anunciou que realizará um programa de compra e venda de títulos públicos que se estenderá entre 25 de setembro e 2 de outubro. O presidente BC, Alexandre Tombini, afirmou que o BC e o Tesouro Nacional têm atuado em conjunto e têm os “instrumentos adequados para tirar riscos da mesa”.

“O Tesouro e o governo interromperam um movimento exagerado, mas não é como se desse para virar a página e tudo está bem. O cenário ainda está muito difícil, muito pressionado”, resumiu o superintendente de derivativos da corretora de um banco nacional.

Cenário internacional

No cenário internacional, o governo norte-americano revisou para cima os dados do PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre. A economia dos Estados Unidos cresceu 3,9% no período.
Investidores também estavam de olho na política econômica norte-americana. Ontem, a presidente do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA), Janet Yellen, disse que a entidade espera elevar os juros ainda neste ano, contanto que a inflação permaneça estável e a economia esteja forte o suficiente para impulsionar o emprego.
Juros mais altos podem atrair para os EUA recursos atualmente investidos em mercados mais arriscados, como o Brasil.

(Com Reuters)

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