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Cinco medidas de segurança que líderes podem adotar para criar melhores experiências

Tema será discutido na Conferência Gartner Segurança e Gestão de Risco 2018, que acontece este mês.

Embora profissionais da área de TI e a maior parte das empresas tenham focado na excelência operacional nos últimos 30 anos, analistas do Gartner afirmam que agora é o momento para que executivos de segurança direcionem seus esforços para proporcionar experiências positivas para os clientes.

“Nos dias atuais, o campo de batalha para a revolução digital industrial é a experiência do consumidor”, diz Leigh McMullen, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner. “Não se trata de custo, eficiência e, tampouco, envolve produtos. Trata-se de experiência”, alerta o analista.

Durante a Conferência Gartner Segurança e Gestão de Risco 2018, que acontecerá dias 14 e 15 de agosto (SP), analistas apresentarão para milhares de profissionais de TI e de segurança técnicas para criar melhor engajamento das empresas para o tema segurança. Segundo o Gartner, todo mundo é um grande consumidor digital e, nesse universo, usuários esperam customização para todas as suas preferências. Para executivos de segurança, isso significa abrir de mão de certo controle, o que resulta em um choque cultural. Essa divergência tem acontecido quando questões de risco são passadas do departamento de negócios para a área de segurança com a expectativa de que a equipe responsável lide com o problema. Segundo o analista do Gartner, a chave para mudar essa relação é engajamento.

O Gartner identificou cinco aspectos da segurança e do gerenciamento de risco nos quais líderes podem trabalhar para criar melhores experiências para os clientes (internos e externos). São elas:

-Fale com executivos sobre o que importa para eles – De acordo com analistas do Gartner, estudos têm revelado que o medo associado a riscos e segurança está impactando materialmente a inovação. “Organizações estão desacelerando porque se sentem inseguras”, diz Paul Proctor, Vice-Presidente do Gartner. “Se é possível aumentar o conforto dos clientes e compreender riscos e segurança, então você pode ajudar sua companhia a se mover mais rápido. Isso é realmente um valor de negócio na área da segurança”. O analista acrescenta que é importante para executivos de segurança dialogarem com lideranças dos negócios sobre o que importam para eles, mostrando como os resultados de seus negócios são diretamente dependentes da tecnologia.

-Ajude executivos na tomada de decisões com avaliações operacionalmente focadas em risco – Para ajudar executivos de negócios, o Gartner recomenda que líderes da área de segurança comecem com um processo empresarial e conduza entrevistas com pessoas que executam tais processos. Os analistas do Gartner compartilham o exemplo de um departamento que criou um processo de avaliação operacionalmente focada em risco que leva duas semanas, entrega um resumo das recomendações focadas em contexto empresarial e exige a atuação nos resultados de executivos com poder de decisão que não são de TI. “Oferecer aos executivos tomada de decisões no contexto de resultados operacionais torna o engajamento mais que interessante para eles. Isso impacta diretamente suas escolhas”, diz Proctor. “Você agora ajuda eles a fazerem seu trabalho”.

-Crie defensibilidade para seus executivos – Executivos não controlam diretamente riscos e padrões de segurança de tecnologia. No entanto, quando uma organização é hackeada, o público deseja que esses profissionais enfrentem as consequências da falha na segurança. “Temos tratado segurança como uma arte obscura por tanto tempo que quando uma organização é atacada, as pessoas não compreendem”, afirma McMullen. “Então, a questão primordial passa a ser: ‘Quem fez besteira? ‘. Você não pode garantir que a empresa não será atacada, então pare de vender aos seus executivos proteção e comece a vender algo que eles realmente precisam, defensibilidade”.

-Evite termos técnicos nas conversações sobre decisão – A habilidade de abstrair tecnologia e colocar a decisão em termos de resultados dos negócios é crítica para o sucesso de líderes de segurança em um moderno mundo baseado em risco. Para analistas do Gartner, profissionais dessa área precisam compreender o modelo de negócios de suas companhias. “Ao falarmos sobre risco e segurança em tecnologia, essencialmente em termos técnicos, acionistas nos tratam como magos que lançam feitiços e protegem a organização”, explica Proctor. “Tornar processos de segurança e de gerenciamento de riscos mais transparentes e alinhados aos negócios é, definitivamente, uma exigência para tirar o profissional de segurança do mundo de fantasia”.

-Saiba gerenciar produtos – O gerenciamento de projetos é algo que executivos de segurança sempre fizeram. Eles priorizam e apoiam essas atividades. Por exemplo, há fases de inicialização, execução, implementação, teste de aceitação, integração e de desdobramentos na administração de projetos. Ou seja, há começo, meio e fim. No gerenciamento de produto, no entanto, tudo é contínuo. Tipicamente, é organizado em torno de um processo empresarial, e das exigências de TI para apoiar tal procedimento. Por exemplo, em uma companhia de seguro, uma linha de produtos poderia ser analisada dentro um contexto de risco e segurança. Mas para isso, seria necessário controlar acessos, proteger perímetros, identificar ameaças e gerenciar vulnerabilidades de forma contínua, sem data final. “Ao tomar essas medidas, a experiência do executivo será melhorada, assim como sua percepção de valor e de resultado em uma organização que está protegida adequadamente”, diz Proctor

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